terça-feira, 30 de junho de 2015

Artigo

Presbíteros: Os Principais Discipuladores da Igreja

Jeramie Rinne11 de Maio de 2015 - Igreja e Ministério
Você é um presbítero na sua igreja? Então você deve ser um dos líderes discipuladores da igreja. Você sabia que esse é um aspecto chave do trabalho de um presbítero, certo?
Permita-me dar um passo atrás apenas para certificar-me de que está claro. Se eu tivesse de valer-me de uma imagem para melhor explicar o trabalho de um presbítero na igreja local, minha escolha seria óbvia: o Novo Testamento predominantemente retrata os presbíteros como pastores de ovelhas. Tanto Paulo como Pedro instam os presbíteros a pastorearem seus rebanhos (Atos 20.28-31; 1 Pedro 5.1-4). O escritor aos Hebreus convoca os crentes a se submeterem a seus líderes que “velam” por eles “como quem deve prestar contas” (Hebreus 13.17). Pedro diz que os presbíteros servem como subpastores do Supremo Pastor (1 Pedro 5.4). Muitos dos deveres de um presbítero – incluindo ensinar a Palavra, proteger contra heresias, ser modelo de piedade, buscar os crentes inconstantes, supervisionar os assuntos da igreja e orar pelos membros – podem ser resumidos na simples imagem de um pastor cuidando de ovelhas.
Mas qual é o objetivo do pastoreio?
Os presbíteros pastoreiam os membros da igreja a fim de ajudá-los acrescerem em Cristo. Os presbíteros cuidam do rebanho de tal modo que os crentes se desenvolvem da infância espiritual à completa maturidade na semelhança a Cristo. Os bispos labutam na esperança de que as ovelhas passarão da infância de um cristianismo necessitado e focado em si mesmo para a fase adulta de servir a Jesus e conduzir outros a Jesus.
Paulo identifica a maturidade cristã com o motivo pelo qual Jesus deu vários líderes à igreja, incluindo pastores (i.e., aqueles que cuidam de ovelhas):
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. (Efésios 4.11-13)
Quando os presbíteros cumprem bem seus deveres, os crentes “não mais” serão “como meninos”, mas, em vez disso, crescerão “em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (vv. 14-15). Os presbíteros devem dizer com Paulo: “Nós anunciamos [a Cristo], advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).
Em outras palavras, o alvo do pastoreio é fazer discípulos maduros. O que é fazer discípulos, senão ajudar as pessoas a progredirem até a maturidade em Cristo?
Então, enquanto pastores da igreja, os presbíteros devem liderar o caminho e estabelecer o ritmo do fazer discípulos. Todos os crentes são chamados à tarefa de fazer discípulos, mas os presbíteros carregam uma responsabilidade geral pelo trabalho de discipulado da congregação.
Quando os presbíteros compreendem o objetivo do pastoreio enquanto fazer discípulos e amadurecer discípulos, isso transformará o seu ministério. Considere como o objetivo de fazer discípulos maduros deve impactar cinco aspectos comuns do trabalho pastoral de um presbítero.
Amadurecendo os discípulos pelo ensino
Os presbíteros devem ser aptos a ensinar a Bíblia (1 Timóteo 3.2; 5.17; Tito 1.9). Os pastores de Deus alimentam o rebanho de Deus com a Palavra de Deus. E qual é o ponto de alimentar as ovelhas, senão fortalecê-las e amadurecê-las?
Quando um presbítero abre a sua Bíblia para ensinar cinquenta pessoas no culto dominical vespertino, ou doze pessoas num estudo bíblico doméstico, ou um cara enquanto toma uma xícara de café, ele não deve simplesmente concentrar-se em interpretar corretamente a Bíblia, embora isso certamente seja essencial. Em vez disso, ele também deve levantar os olhos da sua Bíblia para ver as pessoas em seus variados estágios de discipulado e, então, conectar as verdades da Bíblia aos corações, aos relacionamentos, ao discurso e às finanças de sua congregação. Ele deve lutar para aplicar o texto de maneiras que aperfeiçoem os seguidores de Cristo.
Amadurecendo os discípulos pelo cuidado pastoral
Qual é o ponto daquela “visita de médico” do presbítero? Ou por que ele passa uma noite inteira com um casal devastado pela infertilidade ou toma café-da-manhã com aquele idoso que acaba de perder a esposa, com quem viveu por 50 anos? Certamente ele está ali para encorajar e confortar esses membros de igreja que sofrem. Mas ele também deve estar lá para promover o crescimento espiritual.
Então, em vez de simplesmente perguntar: “Como você se sente?” e “Há algo que a igreja possa fazer para ajudar?”, um presbítero com uma mentalidade de discipulado irá, cuidadosamente, fazer perguntas como: “O que você acha que Deus está fazendo na sua vida por meio desta difícil experiência?” e “Acaso Deus lhe mostrou algo de si mesmo no meio do seu sofrimento?”. Ele não irá apenas orar por cura e conforto, mas também pela obra depuradora e santificadora de Deus.
Amadurecendo discípulos pela hospitalidade
Paulo diz duas vezes que os presbíteros devem ser hospitaleiros (1 Timóteo 3.2; Tito 1.8). Porém, mais uma vez, vejamos essa tarefa do presbítero pelas lentes do fazer discípulos. Quando o fazemos, descobrimos que a hospitalidade envolve mais do que presbíteros sendo amigáveis. Hospitalidade também envolve presbíteros fazendo discípulos ao serem exemplos.
A hospitalidade de um presbítero permite que outros vejam aquele presbítero de perto, em seu hábitat natural. Eles veem como ele se relaciona com a sua esposa, educa seus filhos e desenvolve a sua fé cristã na vida real. A hospitalidade facilita o ministério do presbítero de ser um modelo de maturidade (1 Pedro 5.3). Ela convida as pessoas à vida do presbítero, de modo que ele pode lhes dizer: “Sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós” (Filipenses 3.17).
Amadurecendo discípulos pela vida em comum
A hospitalidade é apenas o começo. Modelar maturidade envolve mais do que uma refeição; os presbíteros devem abrir suas vidas para outros. Assim como pastores eficazes devem estar entre as ovelhas, também presbíteros eficazes viverão suas vidas junto aos membros da igreja. Os membros precisam ver o comportamento dos presbíteros em uma variedade de contextos, incluindo trabalho e lazer, ministério e miséria, sucesso e fracasso.
Isso pode soar amedrontador a homens com vidas agitadas e agendas cheias. Mas ter uma vida em comum não é tanto sobre acrescentar outros compromissos à agenda, é mais sobre convidar outros a participarem do que já está acontecendo. Então, se você é um presbítero, inclua membros em sua rotina, no golfe ou na pesca, ao ir ao jogo ou ao cuidar do jardim. Vão juntos ao trabalho. Se você ensina uma classe na igreja, traga um professor assistente para aprender com você.
Presbíteros devem poder dizer com Paulo: “Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida” (1 Tessalonicenses 2.8, NVI). À medida que os presbíteros compartilham suas vidas, os membros têm vislumbres da maturidade cristã, em alta definição.
Amadurecendo discípulos pela liderança
Tomemos mais um exemplo: a liderança. Os presbíteros lideram uma igreja local do mesmo modo que um pastor lidera um rebanho. É por isso que eles são chamados “bispos” ou “supervisores” (Atos 20.28; 1 Timóteo 3.1, Hebreus 13.17).
Mas quando um presbítero compreende o objetivo de fazer discípulos maduros, ele não mais vê a “liderança” como simplesmente sentar ao redor de uma mesa e tomar decisões. Ele entende que a liderança inclui levantar novos líderes. O pastor com uma mentalidade para a maturidade convida outros para a sua vida a fim de compartilhar o ensino e a responsabilidade (2 Timóteo 2.2). Ele irá demonstrar e delegar. Uma visão de discipulado muda o foco de liderança do presbítero de políticas e programas para o treinamento de futuros pastores.
Qual é o ponto de fazer discípulos maduros?
Por que é tão essencial que os presbíteros vejam o fazer discípulos e o amadurecer discípulos como o objetivo do seu pastoreio? Porque fazer discípulos não é de fato o objetivo final.
O objetivo final dos presbíteros, assim como da igreja, é desfrutar e exaltar Deus e a sua glória. Tanto os pastores como o rebanho existem para refletir a imagem e o caráter de Jesus.
Então, quando os presbíteros pastoreiam de modo a edificar discípulos à semelhança de Cristo, eles estão estendendo o brilho da glória de Jesus no mundo. Fazer mais e mais discípulos maduros significa que há mais pessoas que entesouram Jesus, imitam Jesus e proclamam as boas novas sobre Jesus. Pastores que fazem discípulos labutam para trazer glória àquele que é o próprio Supremo Pastor.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel

Uma Perspectiva Eterna

Como faço para manter meu foco no que é duradouro e realmente importante?

Quando estamos ocupados estudando para um exame, trocando fraldas de bebê ou terminando um acordo de negócios, é difícil dar muita atenção para eternidade. Na maioria do tempo, nosso foco está em fazer a próxima tarefa – que está logo a nossa frente. Mas a Bíblia nos lembra: "(Deus) também pôs a eternidade no coração dos homens" (Eclesiastes 3:11). Algo dentro de nós chama para entendermos o que é duradouro e mais importante.
A Bíblia é nosso guia confiável para a compreensão do que é eterno, ela assegura ao cristão que a promessa de vida eterna é tão certa quanto a realidade da vida. O apóstolo Paulo entendeu que somos projetados para a eternidade: "Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso." (Filipenses 3:20-21).
Será que tais perspectivas afetam nossas vidas aqui na terra? Na verdade afetam! Confiar nos últimos propósitos de Deus, produz a verdadeira esperança, dando-nos a energia para perseverar, seja qual for a prova. Em comparação com a eternidade, nosso dia-a-dia é apenas um momento, um vapor.
Podemos fazer nossas, as palavras do apóstolo Paulo: "porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia." (2 Timóteo 1:12 NVI).

Versículo chave

“pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.”
2 Coríntios 4:17

Qual é o objetivo do pastoreio?


Os presbíteros pastoreiam os membros da igreja a fim de ajudá-los acrescerem em Cristo. Os presbíteros cuidam do rebanho de tal modo que os crentes se desenvolvem da infância espiritual à completa maturidade na semelhança a Cristo. Os bispos labutam na esperança de que as ovelhas passarão da infância de um cristianismo necessitado e focado em si mesmo para a fase adulta de servir a Jesus e conduzir outros a Jesus.
Paulo identifica a maturidade cristã com o motivo pelo qual Jesus deu vários líderes à igreja, incluindo pastores (i.e., aqueles que cuidam de ovelhas):
E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. (Efésios 4.11-13)
Quando os presbíteros cumprem bem seus deveres, os crentes “não mais” serão “como meninos”, mas, em vez disso, crescerão “em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (vv. 14-15). Os presbíteros devem dizer com Paulo: “Nós anunciamos [a Cristo], advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).
Em outras palavras, o alvo do pastoreio é fazer discípulos maduros. O que é fazer discípulos, senão ajudar as pessoas a progredirem até a maturidade em Cristo?
Então, enquanto pastores da igreja, os presbíteros devem liderar o caminho e estabelecer o ritmo do fazer discípulos. Todos os crentes são chamados à tarefa de fazer discípulos, mas os presbíteros carregam uma responsabilidade geral pelo trabalho de discipulado da congregação.
Quando os presbíteros compreendem o objetivo do pastoreio enquanto fazer discípulos e amadurecer discípulos, isso transformará o seu ministério. Considere como o objetivo de fazer discípulos maduros deve impactar cinco aspectos comuns do trabalho pastoral de um presbítero.

Artigo Completo

Aprenda mais sobre “Presbíteros: Os Principais Discipuladores da Igreja” lendo o artigo completo.
Por: Jeramie Rinne. © 2012 9Marks. Original: The Heart of a Disciple-Making Pastor.
Este artigo faz parte do 9Marks Journal.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2015 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Presbíteros: Os Principais Discipuladores da Igreja.

Chamado

30 guias para novos crentes por John Beckett

Como eu posso servir a Deus em meu trabalho?

No livro do autor OS Guinness “O Chamado”, lemos: “Antes de tudo nós somos chamados para Alguém (Deus), não para alguma coisa...ou para algum lugar”. Ele acrescenta ainda que Deus também nos chama profissionalmente. Seu plano para nós inclui o nosso trabalho.
Quando eu era um jovem cristão, costumava pensar que para servir plenamente a Deus eu deveria ter algum tipo de trabalho cristão de "tempo integral". No entanto, os meus interesses e experiências apontavam para engenharia e negócios. Quando pedi orientação ao Senhor, senti-O, dizendo: "John, eu te chamei para negócios. Faça isto com todo o coração".
Muitos cristãos lutam para saber sua vocação. Nossa cultura diferencia incorretamente entre "sagrado" e "secular", afirmando que atividades sagradas são mais nobres. Nem Jesus nem Seus seguidores mantêm este ponto de vista. AW Tozer, Na Busca de Deus, diz: "A antítese sagrado-secular não tem fundamento no Novo Testamento”.
Deus chama as pessoas para muitos esforços honrosos, da educação à engenharia, da agricultura ao trabalho na fábrica, da criação de filhos até gerir uma empresa. O desafio é manter nossas atividades em harmonia com o desígnio de Deus, ao invés de ir contra o projeto Dele.
Para ganhar clareza profissional, considere: Quais são os meus talentos? O que eu gosto? Como a minha educação e experiência tem me preparado? Onde é que eu sinto a vontade de Deus? O trabalho vai muito além do salário então encontre onde Deus te chamou, e faça isto com o melhor de sua capacidade.

Versículo chave

“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.”
Colossenses 3:23

MATERIASDETEOLOGIA.COM: PRESBÍTEROS: OS PRINCIPAIS DISCIPULADORES DA IGREJ...

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Um resumo de Romanos por João Calvino

Estou em dúvida se valeria a pena gastar demasiado tempo com a exposição sobre o valor desta Epístola. Minha incerteza tem por base o simples receio de que, ao comentá-la, não venha a afetar ou a minimizar sua grandeza, e que minhas observações não venham simplesmente a obscurecê-la, em vez esclarecê-la. Deve-se também ao fato de que, em seu próprio início, a Epístola se introduz melhor e melhor se explica, em termos muito mais claros, do que qualquer comentário poderia descrever. Portanto, ser-me-á preferível que, sem delonga, me introduza no próprio tema. Tal fato nos comprovará, além de toda dúvida, que entre as muitas e notáveis virtudes, a Epístola possui uma, em particular, a qual nunca é suficientemente apreciada, a saber: se porventura conseguirmos atingir uma genuína compreensão desta Epístola, teremos aberto uma amplíssima porta de acesso aos mais profundos tesouros da Escritura.
A Epístola toda é tão metódica, que o próprio início dela é artisticamente composto. A arte do escritor se faz notória em muitos pontos, o que notaremos à medida que avançarmos na leitura, mas é particularmente exibida na maneira pela qual o argumento principal é deduzido. Tendo começado com as provas de seu apostolado, ele se desvia deste assunto para enaltecer o evangelho. Visto, porém, que este enaltecimento [do evangelho] é inevitavelmente acompanhado de uma controvérsia sobre a fé, ele transita para esta, tomando o texto como sua diretriz. Daí ele entra no assunto principal de toda a Epístola, que consiste na justificação pela fé.
Na discussão sobre este tema – justificação pela fé – ele envolveu os capítulos um cinco. O tema destes capítulos, portanto, pode ser assim formulado: O homem encontra sua justificação única e exclusivamente na misericórdia de Deus, em Cristo, ao ser ela oferecida no evangelho e recebida pela fé. Mas o homem se acha adormecido em seus pecados. E aí permanecerá satisfeito a enganar a si próprio com a falsa idéia de justiça, idéia essa que o faz acreditar não haver necessidade alguma de obter a justiça pela fé, a menos que já se ache despertado para a inutilidade de sua autoconfiança. Por outro lado, ele se acha tão intoxicado pelos deleites de sua concupiscência, e tão profundamente submerso em seu estado displicente, que dificilmente se despertará para ir em busca da justiça [divina], a menos que seja ferroado pelo temor do juízo divino. O apóstolo, pois, faz duas coisas, a saber: convence o homem de sua impiedade; e, em seguida, o desperta de sua indolência.
Em primeiro lugar, ele condena toda a humanidade, desde os tempos da criação do mundo, por sua ingratidão, visto que não há quem reconheça o Supremo Artífice na incomensurável excelência de suas obras. Aliás, quando os homens são compelidos a reconhecê-lo, não honram sua majestade com o devido respeito; ao contrário, em sua loucura, a profanam e a desonram. Ele acusa todos os homens desta impiedade, a qual é o mais detestável de todos os crimes. Para provar mais precisamente que toda a humanidade se desviou do Senhor, o apóstolo registra os atos pútridos e terrificantes que os homens, em toda parte, estão sujeitos a cometer. Este é um argumento conclusivo de que apostataram de Deus, pois tais atos ímpios são evidências da ira divina, e devem ser encontrados somente nos ímpios. Entretanto, os judeus e alguns gentios dissimularam sua impiedade interior com um manto de santidade externa, e de forma alguma pareceria que seriam condenados por tais feitos malignos, e portanto presumiam que se achavam isentos da condenação comum que paira sobre todos os homens. É por esta razão que o apóstolo dirige suas declarações contra essa dissimulada santidade. Visto que tal máscara de santidade dificilmente poderia ser retirada dos santarrões [sanctulis – santos inferiores], Paulo os convoca a comparecerem perante o tribunal de Deus, cujos olhos jamais deixam de ver até mesmo os desejos mais secretos dos homens.
Em seguida ele divide seu discurso, colocando os judeus e os gentios em separado diante do tribunal divino. No caso dos gentios, ele os priva do pretexto de ignorância, a qual defendem, porque sua consciência, diz ele, era para eles uma lei, e por isso estavam fartamente convictos de que eram culpados. No tocante aos judeus, veementemente os concita a aceitarem o mesmo fato pelo uso do qual se defendiam, ou, seja: as Escrituras. Uma vez provado que eram transgressores das Escrituras, não podiam mais justificar sua impiedade, pois os lábios divinos já haviam pronunciado a sentença contra eles. Ao mesmo tempo, o apóstolo se previne contra a objeção que bem poderiam lhe fazer, ou, seja: que o pacto divino, o qual era para eles a insígnia da santidade, teria sido violado caso nenhuma distinção fosse feita entre eles e os demais.
Ele mostra, primeiramente, que a posse do pacto por parte deles era mais excelente do que em referência aos demais, visto que apostataram dele em sua infidelidade. Contudo, para não detrair nada da fidelidade da promessa divina, ele também alega que o pacto lhes conferira algum privilégio, mas que este consistia na misericórdia de Deus e não nos próprios méritos deles. Portanto, no que concerne a suas qualificações particulares, permaneciam num só nível com os gentios. Ele então prova, a partir da autoridade da Escritura, que judeus e gentios são todos pecadores. Faz ainda neste ponto alguma referência ao uso da lei.
Ao despojar abertamente toda a humanidade de sua confiança em sua própria virtude, e de gloriar-se em sua própria justiça, bem como deixando-os sucumbidos diante do juízo divino, então retorna à sua proposição anterior, ou, seja: somos justificados pela fé. Ele explica o que fé significa e como podemos alcançar a justiça de Cristo mediante a mesma fé.
A isso ele adiciona, no final do capítulo três, uma excelente conclusão, a fim de reprimir o ímpeto da soberba humana, e obstrui sua ousadia de ir contra a graça de Deus. Para que os judeus não viessem restringir o imensurável favor divino à sua própria nação, ele o reivindica também para os gentios.
No capítulo quatro, para ratificar sua opinião, ele apresenta um exemplo claro e notável, portanto sem chance de réplica. Visto que Abraão é o pai dos fiéis, ele deve ser tido como padrão e tipo geral. Tendo provado, pois, que Abraão foi justificado pela fé, ele nos ensina que devemos prosseguir neste curso. Ao fazer um contraste entre os opositores, o apóstolo acrescenta que a justiça [procedente] das obras desaparece onde damos lugar à justiça [procedente] da fé. Confirma isso através do testemunho de Davi que, uma vez fazendo a bem-aventurança do homem depender da misericórdia divina, priva as obras humanas da virtude de fazer o homem feliz.
Então trata mais consistentemente do tema sobre o qual só tocara de leve, a saber: os judeus eram destituídos de razão em exaltar-se acima dos gentios, visto que esta bem-aventurança é comum a ambos. A Escritura testifica que Abraão alcançou a justificação quando ainda incircunciso. Ele aproveita a oportunidade para fazer algumas observações nesta passagem sobre o uso da circuncisão. Em seguida, acrescenta que a promessa da salvação depende tão-só da munificência divina. Se ela dependesse da lei, então não traria nenhuma paz às consciências humanas, onde ela deve ser solidamente estabelecida, nem tampouco seria ela jamais consolidada. Portanto, para que nossa salvação seja sólida e garantida, temos que abraçar e levar em conta unicamente a verdade de Deus, e nada em nós mesmos. Nisto urge que sigamos o exemplo de Abraão, que desviou sua atenção de si próprio e volveu-a tão-somente para o poder de Deus. No final do capítulo, ele compara duas coisas, as quais têm pontos semelhantes de comparação, a fim de fazer uma aplicação mais ampla do exemplo que citara.
capítulo cinco realça o fruto e efeitos da justiça [procedente] da fé, mas é quase totalmente dedicado a expandir o que o apóstolo dissera, a fim de fazer seu enfoque ainda mais nítido. Ele argúi a maiori para mostrar o quanto nós, que fomos redimidos e reconciliados com Deus, devemos esperar de seu amor, o qual derramou com tal riqueza sobre os pecadores, que nos deu seu Unigênito e Amado Filho. Em seguida, ele traça uma comparação entre pecado e justiça gratuita, Cristo e Adão, morte e vida, lei e graça. Daqui se depreende que, por mais numerosos que nossos erros sejam, eles são destruídos pela infinita munificência divina.
No capítulo seis, ele volta a discutir a santificação que obtemos em Cristo. É deveras natural que nossa carne, tão logo tenha saboreado um pouquinho do conhecimento da graça, então se entrega com regalo a seus vícios e desejos, sem qualquer perturbação, como se já estivesse totalmente isenta de todos os perigos. Contra isso o apóstolo afirma que não podemos receber a justiça de Cristo sem, ao mesmo tempo, receber também sua santificação. Ele apresenta seu argumento com base no batismo, por meio do qual somos iniciados na participação de Cristo [per quem in Christi participationem initiamur]. No batismo somos sepultados com Cristo a fim de morrermos para nós mesmos e ressuscitarmos através de sua vida para novidade de vida. Segue-se, pois, que ninguém pode revestir-se da justiça de Cristo sem antes ser regenerado. Paulo usa este fato como a base de sua exortação à pureza e santidade de vida. Tal pureza e santidade devem ser demonstradas naqueles que renunciaram a impiedosa indulgência da carne, a qual busca em Cristo maior liberdade para o pecado; sim, aqueles que se transferiram do reino do pecado para o reino da justiça. Paulo também menciona sucintamente a anulação da lei, na qual o Novo Testamento resplandece, pois o Espírito Santo nos é prometido nele, juntamente com a remissão de pecados.
No capítulo sete, ele inicia uma discussão imparcial concernente à utilidade da lei. Ele mencionara este fato ao discutir previamente outro tema. Fomos libertados da lei, diz ele, porque ela, em si mesma, nada pode fazer senão nos condenar. Todavia, para que seu argumento não expusesse a lei à reprovação, ele insiste veementemente que ela está livre de toda e qualquer acusação. A culpa é toda nossa, explica ele, se a lei, que nos fora dada para a vida, provou ser veículo de morte. Ao mesmo tempo, explica como a lei faz o pecado avolumar-se. Deste tema, ele transita para a descrição da batalha que se deflagra entre o Espírito e a carne, experienciada pelos filhos de Deus enquanto se acham presos pelas cadeias de nosso corpo mortal. Os crentes levam consigo restos de cobiça, por meio dos quais são continuamente extraviados de sua obediência à lei.
capítulo oito contém consolações que vêm em socorro da consciência dos crentes, a fim de que ela não seja estrangulada pelo terror ou a sucumbir-se, descobrindo que infringiu a lei, ou percebendo que sua obediência é por demais imperfeita, do quê já éramos acusados desde outrora. Mas, para que os ímpios não tenham, por esse motivo, razão para enfatuar-se, ele, antes de tudo, afirma que este benefício pertence unicamente aos regenerados, em quem o Espírito de Deus vive e a quem ele enriquece. Ele, pois, explica duas verdades. Em primeiro lugar, aqueles que se acham enxertados em Cristo, nosso Senhor, por meio de seu Espírito, estão fora de perigo ou da probabilidade de sofrer condenação, ainda que sejam responsabilizados por seus pecados [atuais]. Em segundo lugar, se os que permanecem na carne estão destituídos da santificação do Espírito, nenhum deles tem qualquer participação nesta grande bênção. Em seguida, ele explica quão imensurável é a segurança de nossa fé, visto que ela, pelo próprio testemunho do Espírito de Deus, afasta todas nossas dúvidas e temores. Ele ainda mostra, à guisa de antecipar objeções, que nossa segurança de vida eterna não pode ser interrompida nem perturbada pelas ansiedades desta vida atual, às quais estamos sujeitos em nossa vida mortal. Ao contrário disso, nossa salvação é promovida por tais tribulações, e, em comparação com a excelência de nossa salvação, todos nossos atuais sofrimentos são reputados como nada. Ele afirma isso com base no exemplo de Cristo, ou, seja: visto ser ele o Primogênito e Cabeça da família de Deus, é a imagem à qual devemos nos conformar. Visto, pois, que nossa salvação está garantida, ele conclui com uma nota de esplêndido louvor, na qual ele com exultação triunfa sobre o poder e estratagema de Satanás.
A maioria dos homens ficava terrivelmente conturbada ao olhar para os judeus – que eram os principais guardiães e herdeiros do pacto – rejeitarem a Cristo, pois este fato lhes provava, ou que o pacto era removido da semente de Abraão, que desdenhava seu cumprimento, ou que Cristo não era o Redentor prometido, visto que ele não fizera melhor provisão para o povo de Israel.
Paulo, portanto, começa a responder esta objeção no início do capítulo nove. Ele inicia falando do amor divino para com o próprio povo do pacto, para que não ficasse a impressão de que falava com malícia. Ao mesmo tempo, ele faz uma graciosa referência àquelas distinções pelas quais os judeus exceliam outras nações, e passa paulatinamente a sua tarefa de remover o escândalo que emana da cegueira de Israel. Ele divide os filhos de Abraão em duas estirpes, com o fim de mostrar que nem todos aqueles que eram seus descendentes físicos devem ser considerados sua progênie e participantes na graça do pacto. Ao contrário disso, mesmo os estrangeiros se convertem em seus filhos uma vez introduzidos no pacto, pela fé. Há um exemplo desta verdade no caso de Jacó e Esaú. Paulo, pois, nos remete, aqui, à eleição divina, a qual devemos considerar como a fonte de toda esta questão. Visto que nossa eleição repousa tão-só na misericórdia divina, debalde buscamos sua causa na dignidade humana. Não obstante, por outro lado temos a rejeição divina. Ainda que a justiça desta rejeição esteja fora de qualquer dúvida, não há nenhuma outra causa para ela além da vontade de Deus. Chegando ao final do capítulo, ele mostra que tanto a vocação dos gentios quanto a rejeição dos judeus foram testemunhadas pelos profetas.
No capítulo dez, ele começa novamente testificando de seu amor para com os judeus, e declara que sua infundada confiança em suas obras era a causa de sua destruição. Ele os priva de fazer uso da lei como escusa, dizendo que a lei também nos guia à justiça [procedente] da fé. Esta justiça, acrescenta ele, é oferecida, sem distinção, a todas as nações mediante a munificência divina, mas só é aceita por aqueles a quem o Senhor ilumina com a graça especial. Ainda que mais gentios que judeus tenham obtido esta bênção, ele mostra que isso também foi profetizado por Moisés e Isaías: o primeiro profetizou sobre a vocação dos gentios; e o último, sobre o endurecimento dos judeus.
Restava, contudo, a pergunta se o pacto divino fizera alguma diferença entre a progênie de Abraão e as demais nações. Em busca de resposta, Paulo primeiramente nos lembra que a obra de Deus não deve ser confinada ao que os olhos podem ver, pois a eleição às vezes vai além de nossa compreensão. Elias estava inicialmente equivocado quando concluiu que a religião havia perecido em Israel, porquanto havia ainda sete mil vivos. O apóstolo também nos convida a não nos afligirmos ante o vasto número de incrédulos, para quem o evangelho não passa de algo repugnante. Finalmente, ele assevera que o pacto persiste mesmo nos descendentes físicos de Abraão, mas só é eficaz naqueles a quem o Senhor predestinou por sua eleição soberana. Ele, pois, volta em direção dos gentios e os adverte a não se esquecerem de refrear sua vanglória em relação a sua adoção. Eles não podem excluir os judeus como se houvessem sido rejeitados peremptoriamente, visto que eles só são aceitos pelo Senhor pelo prisma da graça, a qual deve ser-lhes causa de humildade. O pacto divino não foi totalmente apagado da progênie de Abraão, pois os judeus são, de certo modo, provocados à emulação pela fé dos gentios, para que Deus pudesse atrair a si todo o Israel.
Os três capítulos que se seguem são de caráter hortativo, porém cada um é distinto do outro. O capítulo doze contém normas gerais para a vida cristã. O capítulo treze trata, em sua maior parte, da autoridade dos magistrados. É uma provável pressuposição que houvesse algumas pessoas irrequietas que imaginavam que não pode haver liberdade cristã sem que o poder civil seja antes destruído. Para evitar a aparência de estar impondo deveres sobre a Igreja além daqueles atinentes ao amor, Paulo mostra que esta obediência também é uma parte do amor. Em seguida ele adiciona aqueles preceitos que regulamentam nossa vida, o que já havia mencionado.
No capítulo quatorze, ele dirige uma exortação que era particularmente necessária para aquele período. Houve alguns, cuja obstinada superstição os levou a insistir na observância dos ritos mosaicos, porque não suportavam vê-los sendo negligenciados sem que se sentissem ainda mais fortemente ofendidos. Em contrapartida, aqueles que tinham consciência de sua anulação, para destruir tal superstição, davam a entender, deliberadamente, que não tinham por eles nenhuma consideração. Ambos os lados ofendiam com seus excessos. Os supersticiosos desprezavam os outros como sendo zombadores da lei divina; enquanto que os últimos injuriosamente motejavam da ingenuidade daqueles. O apóstolo, pois, recomenda a ambos aquela discrição judiciosa, e convida os primeiros a refrear seu desprezo e exagero, e os últimos a evitar todo gênero de escândalo. Ao mesmo tempo, ele prescreve a melhor forma de se exercer a liberdade cristã, a qual é mantida dentro dos limites do amor e da edificação. Aos fracos, ele dá um bom conselho, proibindo-os de fazer alguma coisa que ofenda sua própria consciência.
capítulo quinze começa com uma repetição de seu argumento geral como uma conclusão de todo seu tema, ou, seja: os fortes devem usar sua força na confirmação dos fracos. Visto que os judeus e os gentios viviam em contínua controvérsia sobre as cerimônias mosaicas, ele resolve toda a rivalidade entre eles, removendo a causa de seu orgulho. Mostra que a salvação de ambos repousa tão-somente na misericórdia divina. É nela que devem pôr sua confiança, e devem pôr de lado todo e qualquer pensamento em sua própria exaltação, pois é pela misericórdia divina que são mantidos unidos na esperança de uma única herança e podem abraçar-se com toda cordialidade.
Finalmente, desejando desviar-se com o propósito de enaltecer seu próprio apostolado, o qual assegurava não pouca autoridade a sua doutrina, ele aproveita a ocasião para defender-se e reprovar a suspeita de haver assumido o ofício de mestre entre eles com demasiada confiança. Ele ainda lhes oferece algumas bases para a esperança de sua visita entre eles, ainda que, como dissera no início da Epístola, até agora buscara e tentara em vão fazer isso. Ele explica por que fora até então impedido de visitá-los, ou seja: as igrejas da Macedônia e da Acaia o incumbiram da tarefa de levar a Jerusalém os donativos que coletaram com o intuito de aliviar as necessidades dos crentes que viviam naquela cidade.
capítulo dezesseis é quase inteiramente dedicado a saudações, embora haja alguns admiráveis preceitos aqui e ali. Conclui-se com uma notável oração.

bjcBiblioteca João Calvino

A Biblioteca João Calvino é um projeto do Ministério Fiel, cujo propósito é abençoar a Igreja de fala portuguesa através da disponibilização gratuita dos comentários bíblicos do reformador francês, publicados pela Editora Fiel. A profundidade e a relevância das análises de Calvino, enriquecidas por sua teologia sistematizada, auxiliarão o leitor no entendimento das doutrinas bíblicas dos livros de Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, Epístolas Pastorais, Segunda Carta de Paulo aos Coríntios e Hebreus, além da série de comentários sobre os Salmos.
O Ministério Fiel também está disponibilizando a venda dos comentários bíblicos de Calvino em e-book, com preço simbólico, a fim de encorajar o leitor a montar sua própria biblioteca virtual.

Dia 26: No, mas não do

30 guias para novos crentes por John Beckett

Como posso manter o equilíbrio em meu viver diário?

Um dos grandes desafios da vida Cristã é saber como podemos lidar com o mundo ao nosso redor, especialmente em situações em que os colegas de trabalho e amigos se comportam de maneira que são estranhos às normas cristãs. Nos relacionamos com os outros, podemos errar de duas maneiras:
Uma delas é nos isolando, permanecendo sozinhos. Temos que refletir que o nosso isolamento poderá privar as outras pessoas da influência divina que podemos fazer em suas vidas. E se formos a única "Bíblia" que eles estão lendo?
O outro erro é nos assimilar, ser como aqueles que nos rodeiam. A Bíblia nos instrui a ficarmos de fora em questões que são inegociáveis, mas nos mantermos flexíveis e acessíveis para nos relacionarmos com os demais (ver Malaquias 3:18, 1 Coríntios 9:19-22).
Jesus mostrou uma abordagem equilibrada. Ele nem se isolou nem se assimilou. Ele se relacionava com as pessoas onde elas estavam, mas sem fazer concessões.
Billy Graham disse que deveríamos ser como a Corrente do Golfo, que flui através das águas geladas do Atlântico: “A Corrente do Golfo está no oceano, mas não é parte dele”. Os crentes estão no mundo, mas não devem permitir ser absorvidos por ele. “Assim, devemos manter a nossa identidade e propósito, mas também afetar o clima ao redor”. Devemos estar no mundo, mas não sermos dele.

Versículo chave

“Assim como eu não sou do mundo, eles também não são. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei.”
João 17:16, 18