terça-feira, 30 de junho de 2015

MATERIASDETEOLOGIA.COM: JESUS VOLTARÁ BREVEMENTE, VOCÊ ESTÁ PREPARADO?

MATERIASDETEOLOGIA.COM: JESUS VOLTARÁ BREVEMENTE, VOCÊ ESTÁ PREPARADO?: Referência: Mateus 24.1-51 INTRODUÇÃO A segunda vinda de Cristo é o assunto mais enfatizado em toda a Bíblia. Há cerca de 300 ...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: PERGUNTAS A SEREM FEITAS ANTES DO CASAMENTO - John...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: PERGUNTAS A SEREM FEITAS ANTES DO CASAMENTO - John...: Segue abaixo uma lista de perguntas que os casais cristãos devem fazer antes de se casar. São questões sugeridas por Jhon Piper, cujo Eb...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: O DESÂNIMO NA LUTA CONTRA O PECADO!

MATERIASDETEOLOGIA.COM: O DESÂNIMO NA LUTA CONTRA O PECADO!: William Bridge, um pastor Puritano do século XVII, escreveu uma obra com o propósito de encorajar quem está sob desânimo e depressão....

MATERIASDETEOLOGIA.COM: SEXO NA UNIVERSIDADE

MATERIASDETEOLOGIA.COM: SEXO NA UNIVERSIDADE: SEXO NA UNIVERSIDADE por Agustus Nicodemus A universidade, além de ser o local aonde os jovens vão para adquirir uma boa educação e se...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: COMO VIVER DO MODO DIGNO DE DEUS

MATERIASDETEOLOGIA.COM: COMO VIVER DO MODO DIGNO DE DEUS: Referência: 1 TESSALONICENSES 4:1-12 INTRODUÇÃO • A vida cristã pode ser comparada a uma caminhada. De fato essa é uma das figuras pr...

Passo 1: Jesus me salvou

Olhe Para Jesus

"Alguém me salve!"

Você já gritou isso alguma vez? Todos nós já precisamos ser salvos de alguma maneira. Talvez você já tenha se perdido em um lugar deserto e precisou de resgate. Salvação é exatamente isso — o resgate de seus pecados. Você vê seus pecados (todas as coisas que você fez de errado) como um peso enorme ou como um punho de ferro gigante te sufocando? Pois é isso que o pecado estava fazendo com você. Mas quando você gritou:"Jesus, salve-me!", Ele veio e rompeu o controle que o pecado tinha em sua vida. A Bíblia diz: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo" Romanos 10:9. Quando você pediu a Jesus para ser seu Salvador, você foi salvo do pecado e da morte.

Salvo para sempre

Quando Jesus salvou você, não te salvou por um dia nem por um pecado em particular. Foi para sempre e de todos os pecados! Imagine uma criança que foi vendida como escrava. Um dia, vem um homem rico e paga 1 milhão de dólares por aquela criança. Agora veja, se aquele homem paga tanto para salvar aquela pobre criança, por que abriria mão dela? Deus ainda pagou um preço muito maior, pagou com seu próprio filho! A Bíblia diz: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" João 3:16. Quando você pediu para Jesus te salvar, Ele te salvou para sempre e você pode confiar Nele.

"O dia que Jesus me salvou"

"Minha vida tem sofrido mudanças em grandes e pequenas coisas. Acho que o meu DNA provavelmente está mudando também! Sinto-me diferente em todas as partes do meu ser. Sinto-me vivo pois algo me aconteceu. E minha vida continua a ser transformada, não me sinto mais como se estivesse em um campo de batalha. Vivo com mais alegria e paz, ainda que o mundo tente tirar isso de mim. Eu sei que minha verdadeira casa está esperando por mim e isso me dá grande força, paz e conforto." Rory

Para hoje:

Dê graças a Deus por salvar-te para sempre. Memorize Romanos 10:9 e traga-o à mente, sempre que você começar a duvidar de que Jesus realmente te salvou.

MATERIASDETEOLOGIA.COM: OFERTA SINCERA, ELEIÇÃO E EXPIAÇÃO LIMITADA - por ...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: OFERTA SINCERA, ELEIÇÃO E EXPIAÇÃO LIMITADA - por ...: Meu amigo Paul postou uma resposta à resposta de David Ponter aos comentários de James Anderson acerca da Expiação Limitada e da Livre ...

MATERIASDETEOLOGIA.COM: CARTA A UM NEO-PURITANO

MATERIASDETEOLOGIA.COM: CARTA A UM NEO-PURITANO: CARTA A JEAN MARTIN ULRICO por  Augustus Nicodemus [ O Rev. Jean Martin Ulrico é um pastor fictício. A correspondência, por...

Parte 3: Receba direções da Bíblia

Olhe Para Jesus

"Me ajude! Você pode me orientar?"

Você já se perdeu? Às vezes, a vida parece um labirinto, fácil se perder. A Bíblia é como um mapa de direção, que mostra como atravessar o labirinto e atingir a meta. O Salmo 119:105 diz: "sua palavra é uma lâmpada para meus pés, uma luz no meu caminho." Imagine a diferença entre atravessar um labirinto escuro, tropeçando e esbarrando nas coisas e passar por ele em um caminho iluminado! Essa é a diferença entre um cristão que lê a Bíblia e um quem não lê. Deus sabe que a vida pode ser complicada, então nos deu as direções através da Bíblia, que nos ajuda a viver com sucesso.

Mais do que direção, a Bíblia é seu alimento diário.

Sabe aquela sensação de acordar faminto pela manhã? Seu corpo precisa de combustível para o dia. Jesus disse: "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" Mateus 4:4. O que Jesus quis dizer foi, que da mesma maneira que seu corpo precisa de comida todos os dias, seu espírito também precisa se alimentar — alimento espiritual. Então como conseguir alimento espiritual? Lendo a Bíblia. Você provavelmente não vai entender no início, tudo o que estiver lendo. Isso é normal, tal como é normal para um bebê só se alimentar de leite. Mas quanto mais você for lendo a Bíblia, mais você vai entender e mais seu espírito será alimentado. Um ótimo lugar para começar é no evangelho de João, que é um livro sobre Jesus, escrito por um dos seus amigos íntimos. Você vai adorar. Comece hoje o hábito de ler diariamente a Bíblia, você terá a direção de Deus e alimento para seu espírito.

"Como obter direção da Bíblia"

"Quando leio a Bíblia, sinto como se Deus estivesse me contando uma história. Ele fala comigo sobre o que Ele tem para mim, compartilha o que tem em Seu coração e me convida a seguí-lo. A Bíblia me dá um tema para que eu possa conversar com Deus. Por exemplo, se eu li sobre Jesus dizendo: "minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem", eu sei que Ele me diz pessoalmente que eu posso ouvir Sua voz, que Ele me conhece e eu posso seguí-lo, independente do que está acontecendo ao meu redor. Eu permito que a Bíblia seja muito pessoal e aplicável em minha vida. Peça a Deus, quando for for ler a Bíblia, que Ele o ajude a entender o que está sendo dito. Ele falará com você e te dará direção e ajuda em todas as áreas de sua vida. Quanto mais você ler e falar com Deus, mais as coisas começarão a fazer sentido." Aaron

Para hoje:

Planeje um tempo para poder, todos os dias, ler a Bíblia. Se você programá-lo, será mais fácil fazê-lo. Peça a Deus para dar-lhe a direção da Bíblia para um problema específico que você está enfrentando.

Parte 4: A igreja é a sua família

Olhe Para Jesus

Lembre-se de alguma experiência familiar que foi divertida.

Talvez tenha sido um ótimo feriado juntos ou um dia especial no parque. A coisa mais maravilhosa sobre a família é o comprometimento de amor que existe entre as pessoas, não importa o que aconteça. A igreja também é assim. A igreja é a família de Deus e agora é sua família também. Quando você entregou sua vida a Jesus, Deus te adotou como um filho, fazendo todos os outros cristãos, seus irmãos e irmãs! Mateus 12:49-50 diz: "apontando para seus discípulos, [Jesus] disse: aqui estão minha mãe e meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu pai nos céu, é meu irmão, irmã e mãe." Não é incrível que Jesus nos inclua em sua própria família?!

A igreja: Uma grande família feita de muitas pequenas famílias

Alguma vez você teve uma grande reunião familiar? Sua família individual juntando-se com outros agregados, formando uma grande família. A igreja é assim. Existe a Igreja Universal que é composta por toda pessoa que segue Jesus, e depois existem as igrejas locais, onde grupos de cristãos se reúnem localmente para incentivar e ajudar um ao outro. Hebreus 10:25 nos diz: "Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros". Deus está nos ensinando que precisamos um do outro, como uma família. Você conhece algum grupo de cristãos em sua região, com os quais você pode se tornar uma família? Podem existir várias igrejas locais perto de você, ou pode ser que hajam poucas. Peça a Deus para te levar até outros cristãos. Temos também um localizador de igrejas para ajudar a buscar em sua região.

"Como a igreja se tornou minha família"

"Estar conectado à minha igreja local, tem me ajudado muito em minha fé cristã. Há alguns anos me mudei para uma nova cidade, longe de todos da minha família e amigos. Não conhecia ninguém, mas como eu comecei a ir à igreja regularmente, conheci pessoas que se tornaram minhas amigas. Assisti estudos da Bíblia com as pessoas da igreja e eles me ajudaram a crescer na minha fé e me apoiaram muito, orando por mim. As pessoas que conheci na igreja eram muito amigáveis e carinhosas. Elas me convidavam para jantar em suas casas, sair sua família...Comecei a construir amizades profundas com estes irmãos e irmãs em Cristo... e encontrei uma casa, longe de casa, através da igreja. Eu sou tão agradecida por ter conhecido pessoas na igreja que verdadeiramente me amam e me aceitam, assim como Deus faz". Dena

Para hoje:

Dê graças a Deus por ter lhe dado uma nova família espiritual. Se você ainda não tem uma família da igreja, peça a Deus para te levar a uma. Use nosso localizador de igreja, se precisar de ajuda.

MATERIASDETEOLOGIA.COM: SOBRE PURITANOS, PURITÂNICOS E NEOPURITANOS

MATERIASDETEOLOGIA.COM: SOBRE PURITANOS, PURITÂNICOS E NEOPURITANOS: Por Augustus Nicodemus   À semelhança de outros rótulos que rolam no meio evangélico, “ puritano ” é um dos mais mal compreendidos e um ...

Parte 5: Deus escuta suas orações

Olhe Para Jesus

Todas as culturas têm algum conceito sobre oração — sobre clamar a Deus pedindo ajuda.

Mas nem toda cultura acredita que Deus ouvirá suas preces. Alguns pensam que é preciso ser uma pessoa muito boa para ser ouvido por Deus. Outros acham que você tem que dizer certas orações com certas palavras para que Deus ouça. Então, qual é a verdade? A Bíblia diz que você é um filho de Deus pela sua fé em Jesus, e Deus ouve as suas orações. Isaías 30:19 diz: "Como ele será bondoso quando você clamar por socorro! Assim que ele ouvir, lhe responderá." Já viu uma mãe correndo quando seu bebê está chorando? Mesmo que o bebê não se expresse claramente, sua mãe se dedica a ajudá-lo, devido ao seu grande amor. Esta é uma figura que retrata a preocupação de Deus com você, você é o bebê e Ele o atende com seu imenso amor quando fizer uma oração lhe pedindo.

Você precisa entender como é importante ter certeza que Deus, o Senhor do Universo, ouve suas orações

Isto não é a mesma coisa que falar sobre seus problemas, com seu melhor amigo, o qual não pode fazer nada para ajudar. Imagine que você trabalhe em uma empresa enorme. Sempre que acontece algum problema, é preciso recorrer ao supervisor mais próximo. Mas você é filho do Presidente da empresa, então você pode ir direto para o seu pai, a pessoa responsável, que te ama e quer te ajudar. Esta é uma pequena imagem de sua relação especial com Deus, o chefe de todo o universo e seu Pai celestial. Jesus disse: "Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada. Eu lhes asseguro que meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em meu nome" João 16:23. Então não hesite em ir a Deus com seus problemas e preocupações. Ele te ama mais do que você possa entender e quer que você lhe peça ajuda. Aproveite agora para falar com Ele e agradecer-lhe por ouvir-te.

"Deus ouviu minhas preces"

"Enquanto crescia, nunca senti que pudesse ter alguém que lutasse por mim. Quando comecei conhecer a Deus, foi muito difícil eu entender que Ele sinceramente queria me ajudar. Me lembro uma ocasião, em que havia um problema que eu estava tentando resolver há meses. Finalmente um dia, enquanto eu passava um tempo com Deus, Ele disse para mim: "Por que não ME pediste uma solução?" Nunca tinha pensado em realmente depender de Deus. Não achava que Ele realmente se importasse tanto. Então eu chorei um pouco... e pedi-lhe ajuda. Aconteceu a coisa mais louca! O que eu tinha tentado fazer por meses foi rapidamente resolvido e Deus deixou claro que Ele tinha me ouvido... e que Ele ainda me amava! A partir daquele dia, eu percebi que Deus realmente é "socorro bem presente" em tempo de necessidade, como diz no Salmo 46:1. Ele está tão perto e espera que cada um de nós vá falar com Ele, para lhe dizer o que precisamos, como faríamos a um amigo confiável" Emilie

Para hoje:

Dê graças a Deus por Ele ouvir e se preocupar com cada oração sua. Fale com Ele sobre algo que está te incomodando e peça-lhe ajuda.

Parte 6 - Ajude alguém a encontrar a Deus

Olhe Para Jesus

Alguém já te ajudou com algo realmente importante?

Talvez com uma grande atribuição na escola ou a aprender a andar de bicicleta? Ajudar as pessoas é uma das melhores coisas que você pode fazer na vida. E a melhor ajuda que você pode dar a alguém é ajuda-lo a encontrar a Deus. É através de conhecer e confiar em Jesus, que uma pessoa pode relacionar-se com Deus. E esta é a maior necessidade que todos nós temos - conhecer nosso Criador. Na verdade, a razão de Jesus ter vindo à Terra foi ser o Caminho para Deus, tornar possível às pessoas perdidas encontrarem a Deus. Ele disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores"Marcos 2:17. Você conhece alguém que está espiritualmente doente? O único que pode curar alguém é Jesus, e você pode apresentá-lo!

Vocês dois se conhecem?

Imagine que você conheça a pessoa que inventou a cura do câncer. Não só o conheça mas imagine que ele é seu irmão. Você ficaria animado toda vez que conhecesse alguém com câncer! Você ficaria mais animado em conhecer vítimas de câncer, do que pessoas saudáveis. É por isso que Jesus disse que veio para os doentes. Ele é a única cura para o pecado e a separação de Deus. Você sabe como apresentar alguém a Jesus? É fácil. Diga-lhes que eles podem ser perdoados dos seus pecados e ter um relacionamento com Deus por confiar em Jesus como seu Salvador. Você pode lhes dar esta promessa da Bíblia: "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo" Romanos 10:9. Ou você pode apontá-los para o Evangelho de www.DeusAmaVoce.com. Pense em alguém que você possa ajudar a encontrar a Deus e peça a Jesus para guiá-lo.

"Como eu ajudei alguém encontrar a Deus"

"Compartilhar o Evangelho pode ser uma coisa muito difícil de fazer. Mas eu percebi que não é minha função ser o próximo Billy Graham, é minha função ser eu mesmo. Eu estava na praia, a noite, orando e um grupo de estudantes do ensino médio saltou de uma limusine. Eles tinham acabado se sair de um baile de formatura. Um dos caras se aproximou de mim, me perguntando por que eu estava sozinho na praia. Eu disse lhe disse o que estava fazendo e também como Deus estava me ajudando em minha vida. Então, todo o grupo nos rodeou e pude contar a todos sobre Jesus e Seu amor. E esse cara entregou sua vida a Jesus, em frente de todos seus amigos. Seu testemunho sobre o que Jesus tem feito por você é incrivelmente poderoso. Quanto mais você falar sobre isso, mais o Espírito Santo trabalhará nos corações daqueles que te ouvem. Não precisa ser um sermão, só precisa ser você!" A, Berry

Para hoje:

Dê graças a Jesus por salvá-lo e querer salvar todo mundo. Pense em uma pessoa que está passando por um momento difícil e precisa ouvir sobre Jesus. Peça a Deus para ajudá-lo a falar com ela.

Dia 2: Iníciando a Jornada

30 guia para novos crentes por John Beckett

O que posso esperar em minha jornada?

"Papai, nós ainda não chegamos?" Essa é a pergunta que os meus filhos mais faziam quando eram pequenos e estávamos em uma longa viagem de carro. Eu tinha que lembrá-los das muitas horas pela frente e também de serem pacientes e aproveitarem a viagem.
Sua jornada de fé é mais do que um passeio de carro. É uma aventura ao longo da vida. Para ajudá-lo ao longo do caminho:
  • Tenha certeza de que tudo o que você enfrentar, Cristo estará com você. Ele prometeu: "Eu nunca te deixarei, nem te desampararei" (Hebreus 13:5).
  • Aproveite as pequenas mudanças e não espere resultados instantâneos. Alguns exemplos: fazer uma nova amizade com outro cristão, superar um hábito irritante, descobrir um versículo da Escritura que "torne-se real" para você.
  • Abrace cada momento, confiando em Deus para o futuro.
A mudança não é fácil. Precisamos ser um pouco duros conosco, especialmente quando somos tentados a desistir. Mas a cada vitória, mesmo pequenas, somos mais capazes de atender o próximo desafio.
Muitas vezes eu pensei que a vida cristã era muito difícil. Velhos hábitos e amigos que foram uma influência ruim iriam me atrair como metal de um ímã. Às vezes, eu desisti. Você vai ter esses momentos. Mas graças a Deus não estamos sozinhos. Podemos confiar no Senhor Jesus, Aquele que habita em nós e está totalmente comprometida a ver-nos até o fim da jornada da vida.

Versículo chave

“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.”

Dia 3: Deus Trabalha o interior

30 guia para novos crentes por John Beckett

O que devo fazer primeiro?

No início de nossa jornada, é muito importante entender a diferença entre religião e relacionamento. Muito de nós, temos experimentado a religião, o que é muito diferente do relacionamento que temos com Jesus. A religiosidade pode trazer regras que são duras e sufocantes. Em contraste, nosso relacionamento com Jesus deve ser pessoal, aberto, acolhedor e libertador.
Jesus quer que nos acheguemos a Ele como crianças que chegam a seu amado pai. Por exemplo: eu e minha esposa, Wendy ficávamos sempre maravilhados quando uns de nossos seis filhos corriam para nós, se jogavam para um abraço, com aquele pequeno corpinho descansando em nossos braços, completamente cheio de confiança.
Posso lhe pedir para fazer algo fora do comum? Independentemente da sua idade, torne-se “uma criança pequena” por um minuto. Vá para Jesus como se vai para um pai amoroso. Nenhum pedido. Sem expectativas. Você não tem que escovar os dentes ou pentear o cabelo. Basta entrar e permanecer na Sua presença, experimentando o Seu amor por você. Por que não fazer isso agora?
Deixe este ato puro de criança tornar-se um hábito ao longo de sua vida. A partir deste lugar de descanso, confiança e dependência, você irá experimentar o poder transformador da nova vida. Não caia na armadilha de “fazer coisas para Deus”. Mais do que a nossa ajuda, Ele quer que descansemos na confiança de Seu cuidado. Com isso, permitimos que Deus trabalhe através de nós. Seu trabalho é de dentro para fora e não de fora para dentro.

Versículo chave

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”
Mateus 11:28

Dia 4: A Bíblia - Uma Palavra Para Todas As idades

30 guia para novos crentes por John Beckett

Qual é a melhor base para o meu crescimento espiritual?

Eu nunca havia imaginado a Bíblia como um tipo de companhia. Antes de entregar minha vida a Jesus, eu a achava confusa e até misteriosa. Parte disso foi devido ao fato de eu tentar lê-la desde a primeira página, como se fosse um livro qualquer. Rapidamente me desanimei e a coloquei de lado.
Depois de me tornar um crente, a Bíblia começou a ganhar vida. Meu ponto de entrada foi ler sobre Jesus no Novo Testamento. Muitas vezes, para minha surpresa, o que eu lia pela manhã se aplicava diretamente aos eventos que aconteceriam no mesmo dia mais tarde.
Aprender com a Bíblia é a melhor maneira de construir um sólido alicerce espiritual. A partir das páginas inspiradas da Bíblia, você aprenderá quem é Deus, como Ele quer que você viva e como Ele vai guiá-lo. Ter um tempo com a Palavra de Deus é como construir os alicerces de um edifício. Embora escondido da vista, é indispensável e não há como economizar. A solidez e a estabilidade de toda a estrutura dependem de uma base sólida. Faça da Bíblia a base de sua vida espiritual.
Se você tem Bíblia, ótimo! Se não tem, pode acessar uma on linewww.youversion.com. Tente começar com o evangelho de Lucas. Leia um pouco a cada dia. Conforme você vai lendo, deixem as palavras falarem com você, trazer uma renovação interior, novas verdades.

Versículo chave

“Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo”
Colossenses 3:16

Deus é Amor

30 guia para novos crentes por John Beckett

Como eu posso ter certeza que Deus é amor?

Billy Graham, o grande evangelista, disse: "Quanto mais eu leio a Bíblia, mais eu percebo que o amor é atributo supremo de Deus."
Tive momentos em que, como você, me senti longe do amor de Deus. Talvez você tenha crescido em um lar desfeito, com pouco ou nenhum afeto de seus pais. Você pode ter perdido entes queridos para doenças, acidente ou guerra. Você pode ter enfrentado a pobreza e a fome como realidades diárias. A dor está sempre por perto. Onde está o amor de Deus em tudo isso?
Eu acredito que o coração de Deus doa, mais do que possamos imaginar, quando Ele vê o sofrimento, a injustiça e a pesada carga que Seus filhos encontram. O pecado, quando entrou no mundo, trouxe consequências que afetam nossas vidas diariamente.
Mas o amor de Deus, por cada um de nós, foi extremamente evidente quando Ele enviou Seu Filho Jesus, para nos comprar de volta, nos "resgatar" do terrível impacto do pecado. O Evangelho de João nos diz: "Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho único, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
Quando você rendeu sua vida a Deus, você ficou cara a cara com o amor de seu Pai celestial. Agora, enquanto continua a sua viagem, incline-se para aprender profundamente Dele. Deus ama você!

Versículo chave

"[Que você] conheça o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus"
Efésios 3:19

Responder a Deus

30 guia para novos crentes por John Beckett

Como eu posso responder a Deus?

Imagine que você está andando em uma floresta densa, você sai da trilha e se perde. A noite chega começa a escurecer e ficar frio. Você não tem comida e água. Está perdido em uma floresta cheia de animais selvagens. Logo à frentevocê tropeça e perde o senso de direção. O medo chega até você: “Talvez eu nunca consiga voltar a um lugar seguro.”
Da mesma maneira nosso Pai nos resgatou. Nossa condição era ainda mais desesperadora do que se pode imaginar. Nós jamais conseguiríamos fazer isto com nossas próprias forças. Estávamos perdidos em completa escuridão quando Ele veio e pessoalmente nos guiou de volta a casa. Ele nos resgatou da morte eterna e nos deu perdão, mesmo nós não merecendo.
Nossa única resposta razoável em retorno é amá-lo com todo o nosso coração, alma, mente e força. Na verdade, a mensagem central da Bíblia é que fomos feitos para um grande propósito: receber e devolver o amor de Deus. É uma via de mão dupla!

Versículo chave

“Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro”
1 Joao 4:19

O Ajudador

30 guia para novos crentes por John Beckett

Como é que eu vou viver a vida cristã?

Algumas pessoas acreditam erroneamente que, uma vez que se convertem, podem seguir a vida, vivendo por conta própria. Algumas vezes caímos nessa armadilha, pensando que as nossas habilidades são suficientes. Considere seus talentos pessoais. Você pode possuir grandes habilidades verbais, analíticas ou atléticas. Mas cuidado, pois esses mesmos potenciais podem interpor-se a outros melhores de Deus.
A intenção de Deus não é que sejamos autossuficientes, mas que vivamos humildemente submissos a Ele em um relacionamento próximo, dependente. Não fique surpreso se Ele ainda não lhe deu uma missão impossível. Em vez disso, Ele enviou-nos a Sua presença constante através do Espírito Santo. O termo "Espírito Santo" vem da palavra grega pneuma, que significa "respiração" ou "vento." Ao recebermos o Espírito Santo que o Pai envia para nós, passamos a perceber a verdade, temos o senso do mal e somos orientados a fazer o que é certo./p>
Você encontrará a descrição que Jesus faz sobre o Espírito Santo em João capítulo 14, versículos 16, 17 e 26. Lá você vai encontrá-lo como conselheiro vitalício, ajudante, companheiro, professor e amigo.
Não espere que o Espírito Santo venha com grande alarde ou brilho ofuscante. Ele trabalha em silêncio, nunca se intromete. Ele sempre aponta para Jesus, nunca a Si Mesmo. Quando somos sensíveis à Sua presença, escutaremos Seu sussurro em nossos ouvidos e Seu toque em nosso coração. Ele está empenhado em permanecer conosco para sempre.

Versículo chave

"Se eu partir [para o céu] o enviarei"
promessa de Jesus em João 16:07

O Significado Da Vida

 John Beckett

O que é mais importante na vida?

As pessoas buscam o sentido da vida de muitas maneiras. Riqueza, poder, status, posses. Isto tudo pode ser bem atraente, mas as pessoas que os alcançam, raramente ficam satisfeitas. Muitas vezes demoramos muito tempo para compreender plenamente o valor extraordinário de nossos relacionamentos.
Eu sou grato por ter sido capacitado a conseguir muito na vida. Muitos me vêem como um homem "bem-sucedido". Contudo, meus maiores tesouros, de longe, são os meus relacionamentos com minha maravilhosa esposa Wendy, e os nossos filhos, netos e amigos próximos, e com o Senhor Jesus, um vínculo que é absolutamente único!
Mesmo quando não acontecem os relacionamentos íntimos do casamento, família e amigos, há Aquele que sempre será, sem falta, o nosso amigo. Lembre-se da promessa de Deus: "Eu nunca te deixarei nem te desampararei."
Quando Billy Graham estava com seus 90 anos, ele já havia perdido sua esposa Ruth e muitas pessoas próximas também. Mas ele sempre tinha um amigo em Jesus. Ele afirmou: "Esta é a maior descoberta que você pode fazer: Você foi criado para conhecer a Deus e ser Seu amigo para sempre. Esta é uma verdade desconcertante. Pense nisso. O infinito, todo-poderoso Santo Deus do universo quer ser seu amigo. Ele quer que você o conheça pessoalmente”.
Agora pare um momento e pense nesta verdade profunda, pois esse é o próprio sentido da vida: Você foi criado para ser amigo de Deus.

Versículo chave

"Eu não os chamo escravos… mas amigos"
João 15:15

Porque 30 Dias?

John Beckett

Quando é que as boas mudanças começam?

Quando nós fazemos qualquer tipo de ajuste importante em nossas vidas, os primeiros 30 dias são cruciais. Estudos mostram que este é o tempo que leva para mudar velhos hábitos e estabelecer novos. Tenha o “hábito” de estudar a palavra de Deus, e deixe Seu caráter e Seus caminhos tornarem-se bem fundamentados em você. Você começou a aventura de uma vida toda, mas há riscos.
Aqui estão duas maneiras de se desviar do caminho e como lidar com cada uma.
  • A família e amigos que não entendem. Independentemente de quanto ou quão pouco você disse para os outros, eles vão notar diferenças em você. Alguns vão querer saber mais, mas outros podem ser antagônicos e zombar de você. O melhor caminho não é ser defensivo ou argumentativo, mas deixar que Cristo, que agora vive em você, ame-os através de você. Talvez, com o tempo, eles vão desejar mudar também. Mas faça o que fizer, não deixe que os outros o puxem de volta para seus velhos hábitos.
  • Maus hábitos não são fáceis de deixar. Talvez você esteja em um relacionamento não saudável ou oprimido por lutas ao longo da vida. Você pode sentir que está muito difícil e pensar: "Eu não vou conseguir viver esta nova vida." Não se entregue a esses pensamentos! Baseado na minha experiência, não vai demorar muito para você ver algumas vitórias reais. Lembre-se, Jesus o aceitou como você é. Ele te ama incondicionalmente e irá orientar e fortalecê-lo em cada passo do caminho.

Versículo chave

"Aquele que está em você e maior do que aquele que esta no mundo"
1 João 4:4

MATERIASDETEOLOGIA.COM: EVANGELISMO E A FÉ REFORMADA

MATERIASDETEOLOGIA.COM: EVANGELISMO E A FÉ REFORMADA: EVANGELISMO E A FÉ REFORMADA Por Rev. Ronald Hanko Vários dos nossos leitores solicitaram uma perspectiva Reformada sobre o evange...

Colaboradores de Deus

John Beckett

Qual trabalho Deus quer que eu faça?

Você pensa em Deus como um Deus que está vivo, ativo e engajado? Notavelmente, os "deuses" em quase todas as religiões não cristãs são passivos, abstratos ou meras figuras históricas.
“Jesus disse: “...Meu Pai trabalha até agora e eu também..” (João 5:17)Deus não se limitou a criar o Universo simplesmente com uma explosão de energia divina para logo deixá-lo funcionar sozinho. Ao contrário, Ele está intimamente envolvido em nossa vida, em cada situação e circunstância.
Se nós não reconhecermos que Deus está agindo, corremos o risco de fazer com nossa própria força, o que Ele quer fazer através de nós. As duas abordagens são muito diferentes.
Unir-se a Deus em Sua obra é um privilégio extraordinário. Ele lidera e nós colaboramos o seguindo. Todos os seus sentidos ficam alerta para a atividade Dele. Nada é aleatório.
Tudo faz parte de um projeto maior. Por exemplo:
  • Você percebe o rosto abatido de um vizinho que recentemente perdeu um ente querido, e você oferece conforto e compaixão de Deus.
  • Você perde um voo da companhia aérea, e depois descobre que Deus tinha um propósito com este atraso.
Pense sobre sua situação atual – como um estudante, iniciando sua carreira profissional ou começando uma família. Talvez você esteja mudando de emprego, ou planejando se aposentar? Seja qual for sua situação, ela não é casual. Tire o foco de sua agenda e a ajuste com a agenda de Deus, perguntando: "Onde o Senhor está trabalhando, e como posso unir-me a Ti, em Seu trabalho?"

Versículo chave

“Nós somos cooperadores de Deus”2 Corintios 6:1

Colaboradores de Deus

John Beckett

Qual trabalho Deus quer que eu faça?

Você pensa em Deus como um Deus que está vivo, ativo e engajado? Notavelmente, os "deuses" em quase todas as religiões não cristãs são passivos, abstratos ou meras figuras históricas.
“Jesus disse: “...Meu Pai trabalha até agora e eu também..” (João 5:17)Deus não se limitou a criar o Universo simplesmente com uma explosão de energia divina para logo deixá-lo funcionar sozinho. Ao contrário, Ele está intimamente envolvido em nossa vida, em cada situação e circunstância.
Se nós não reconhecermos que Deus está agindo, corremos o risco de fazer com nossa própria força, o que Ele quer fazer através de nós. As duas abordagens são muito diferentes.
Unir-se a Deus em Sua obra é um privilégio extraordinário. Ele lidera e nós colaboramos o seguindo. Todos os seus sentidos ficam alerta para a atividade Dele. Nada é aleatório.
Tudo faz parte de um projeto maior. Por exemplo:
  • Você percebe o rosto abatido de um vizinho que recentemente perdeu um ente querido, e você oferece conforto e compaixão de Deus.
  • Você perde um vôo da companhia aérea, e depois descobre que Deus tinha um propósito com este atraso.
Pense sobre sua situação atual – como um estudante, iniciando sua carreira profissional ou começando uma família. Talvez você esteja mudando de emprego, ou planejando se aposentar? Seja qual for sua situação, ela não é casual. Tire o foco de sua agenda e a ajuste com a agenda de Deus, perguntando: "Onde o Senhor está trabalhando, e como posso unir-me a Ti, em Seu trabalho?"

Versículo chave

“Nós somos cooperadores de Deus”2 Corintios 6:1

FIEL EM PORTUGAL: Conferência Fiel em Portugal 2015

FIEL EM PORTUGAL: Conferência Fiel em Portugal 2015

Adoração

 John Beckett

Porque e tão importante para mim, louvar e adorar Jesus?

Nota: Dias 20 e 21 foram escritos por Wendy Beckett, minha esposa preciosa desde 1961.
Quando crentes em Jesus louvam e cantam pra Ele, e porque Deus, o Rei do universo, precisa que seres humanos louvem a Ele? Não, embora nós possamos ter certeza que Deus se alegra em nossos louvores. Na verdade, o que descobri é que louvores e adoração são vitalmente importantes em meu relacionamento com Ele. Adorar permite que eu eleve meu pensamento a meu Salvador, Amigo e Senhor.
Quando nós meditamos em Sua grandeza, Seu maravilhoso amor, Sua morte sacrifical por nós, e Seu grande poder em nossas vidas, nossa resposta natural é louvar e adorar a Ele, com ações de graças espontânea a Ele.
Davi era um grande adorador que se tornou o mais extraordinário rei de Israel.Os Salmos mostram seu coração transbordando de gratidão e amor ao Senhor.
  • Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! Porque a sua benignidade dura para sempre (Salmo 107:1).
  • Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado (Salmo 48:1)
  • O Senhor vive! Bendita seja a minha rocha! O Deus da minha salvação seja exaltado (Salmo 18:46).
Enquanto realiza suas atividades diárias, agradeça a Deus, louvando-o por tudo que Ele é. Declare seu amor a Ele. Pode ser que em alguns dias você não sinta tanta gratidão, mas quanto mais você o louvar, mais sentirá Sua alegria e mais verá as coisas da perspectiva de Deus. Sua vida diária terá um significado totalmente novo.

Versículo chave

"Bendito seja o Senhor, ó minha alma, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome!"
Salmo 103:1

Oração

John Beckett

Como me comunico com meu Pai no céu?

Que privilégio é poder falar com o Senhor do céu e da terra em qualquer momento!
Os discípulos de Jesus observavam quanto tempo Jesus passava com seu Pai celestial. Um dia eles perguntaram: "Pode nos ensinar a orar?"
Sua resposta, muitas vezes chamada de "Oração do Pai Nosso", em Mateus 6:9-13 é um modelo. Ela foca a nossa atenção em Deus. A oração traz a Ele as nossas necessidades para a provisão, perdão e proteção, e termina com louvor.
Fale com Jesus como seu melhor amigo. Comece agradecendo e louvando a Ele por Seu grande amor por você. Depois apresente a Ele suas preocupações. Você pode compartilhar qualquer coisa com Jesus. Ele já sabe então não se preocupe em surpreendê-lo.
Muitos dos salmos de Davi são clamores de ajuda em tempos de angústia. No Salmos 17, 28, 61, 64, 70 e 86, Davi clama ao Senhor para que lhe escute e ajude-o.
Quando você souber que decepcionou o Senhor, vá até Ele imediatamente e peça perdão. Ele vai te perdoar, incentivar, fortalecer e trazer clareza para seus problemas.
Lembre-se que a oração é uma conversa contínua com Aquele a quem você está aprendendo amar e confiar. Apenas olhe para os céus e sorria para Ele ou estenda sua própria mão – como se estivesse segurando a mão do Senhor – Ele pode te trazer imediatamente para perto.

Versículo chave

“Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.”
Filipenses 4:6

Artigo

A Igreja e Israel no Novo Testamento

Keith Mathison07 de Maio de 2015 - Igreja e Ministério
Uma das questões mais comumente perguntadas por estudantes da Bíblia diz respeito à relação entre Israel e a igreja. Nós lemos o Antigo Testamento e é evidente que a maior parte dele diz respeito à história de Israel. De Jacó ao exílio, o povo de Deus é Israel e Israel é o povo de Deus. A despeito do constante pecado do rei e do povo levarem ao julgamento do exílio, os profetas olham com esperança além desse julgamento para um tempo de restauração para Israel. Quando nos voltamos para o Novo Testamento, a mesma história continua e Israel ainda está em cena. Jesus é descrito como aquele a quem se dará “o trono de Davi, seu pai” e aquele que “reinará para sempre sobre a casa de Jacó” (Lucas 1.32-33). Ele é apresentado como Aquele que os profetas previram.
Os primeiros a crerem que Jesus é o Messias prometido são israelitas – André, Pedro, Tiago, João. Mas, nos evangelhos, nós também ouvimos Jesus falar sobre edificar a sua igreja e vemos uma hostilidade cada vez maior entre os líderes de Israel e Jesus. Nós ouvimos Jesus falar de destruir os trabalhadores da vinha e dá-la a outros (Lucas 20.9-18). No livro de Atos, a difusão do evangelho aos samaritanos e gentios conduz a um conflito ainda maior com os líderes religiosos de Israel. Então, será que Israel foi posto de lado e substituído por essa nova entidade chamada “igreja”?
Alguns dirão que sim, mas a resposta não é tão simples, pois nós também encontramos pistas de que Deus não terminou com a nação de Israel. Ao final de sua declaração de “ais” sobre os escribas e fariseus, Jesus diz: “Desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Mateus 23.39). No Sermão Profético, ele fala de Jerusalém sendo pisada “até que os tempos dos gentios se completem” (Lucas 21.24). Em Atos, Pedro diz a uma audiência judaica: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade” (Atos 3.19-21). Por fim, Paulo diz coisas acerca de Israel que parecem afastar a ideia de total rejeição. Falando de Israel, ele diz: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum!” (Romanos 11.1a).
A fim de compreender a relação entre Israel e a igreja como descrita no Novo Testamento, precisamos olhar para a questão no contexto das diferentes respostas que os cristãos têm dado ao longo dos anos. A perspectiva dispensacionalistas tradicional sustenta que Deus não substituiu Israel pela igreja, mas que Deus tem dois programas na história, um para a igreja e um para Israel. O dispensacionalismo tradicional também sustenta que a igreja consiste apenas dos crentes salvos entre o Pentecostes e o arrebatamento. A igreja enquanto o corpo de Cristo não inclui os crentes do Antigo Testamento. O dispensacionalismo progressivo modificou algumas dessas visões, mas a visão dispensacionalista tradicional continua muito popular. Alguns teólogos pactuais adotam uma visão que muitos dispensacionalistas descrevem como “teologia da substituição”. Esta é a ideia de que a igreja substituiu Israel por completo. Os judeus podem ainda ser individualmente salvos ao virem a Cristo, mas a nação de Israel e os judeus como um povo não mais têm qualquer papel a desempenhar na história da redenção.
Um estudo cuidadoso do Novo Testamento revela que ambas essas interpretações da relação entre Israel e a igreja são deficientes. A relação entre o povo de Deus no Antigo Testamento e o povo de Deus no Novo Testamento é melhor descrita em termos de um desenvolvimento orgânico do que em termos de separação ou substituição. Durante a maior parte da era do Antigo Testamento, havia essencialmente três grupos de pessoas: as nações gentílicas, o Israel nacional e o verdadeiro Israel (o remanescente fiel). Embora a nação de Israel estivesse frequentemente envolvida em idolatria, apostasia e rebelião, Deus sempre manteve para si um remanescente fiel – aqueles que confiavam nele que não dobravam seus joelhos diante de Baal (1 Reis 19.18). Esse remanescente, esse verdadeiro Israel, incluía homens como Davi, Joás, Isaías e Daniel, assim como mulheres como Sara, Débora e Ana. Havia aqueles que foram circuncidados na carne e um número menor que também fora circuncidado no coração. Então, mesmo no Antigo Testamento, não eram israelitas todos os que descendiam de Israel (Romanos 9.6).
Ao tempo do nascimento de Jesus, o remanescente fiel (o verdadeiro Israel) incluía crentes como Simeão e Ana (Lucas 2.25-38). Durante o ministério adulto de Jesus, o verdadeiro Israel era mais visível naqueles discípulos judeus que creram em Jesus como o Messias. Aqueles que rejeitaram Jesus não eram o verdadeiro Israel, a despeito de sua raça. Isso incluía muitos dos escribas e fariseus. Embora fossem fisicamente judeus, não eram o verdadeiro Israel (Romanos 2.28-29). O verdadeiro Israel passou a se definir pela união com o verdadeiro Israelita – Jesus Cristo (Gálatas 3.16, 29).
No dia de Pentecostes, o verdadeiro Israel, os judeus que creram em Jesus, foi tomado pelo Espírito Santo e transformado no núcleo da igreja do Novo Testamento (Atos 2). O Espírito Santo foi aspergido sobre o verdadeiro Israel e os mesmos homens e mulheres que eram parte desse verdadeiro Israel eram, agora, a verdadeira igreja da nova aliança. Pouco depois, gentios começaram a fazer parte desse pequeno grupo.
Esse é um ponto extremamente importante a compreender, pois explica por que há tanta confusão a respeito da relação entre a igreja e Israel. A resposta depende de se estamos falando do Israel nacional ou do verdadeiro Israel. A igreja é distinta do Israel nacional, assim como o verdadeiro Israel no Antigo Testamento era distinto do Israel nacional, mesmo sendo parte do Israel nacional. O grupo remanescente era parte do todo, mas podia também se distinguir do todo por sua fé.
Contudo, se estamos falando do verdadeiro Israel, não há de fato nenhuma distinção. O verdadeiro Israel do Antigo Testamento se torna o núcleo da igreja verdadeira no dia do Pentecostes. Aqui, a analogia da oliveira que Paulo usa em Romanos 11 é instrutiva. A árvore representa o povo pactual de Deus – Israel. Paulo compara o Israel descrente a ramos que foram arrancados da oliveira (v. 17a). Os gentios crentes são comparados a ramos de uma oliveira brava que foram enxertados na oliveira cultivada (vv. 17b-19). O ponto importante a notar é que Deus não corta a velha árvore e planta uma nova (teologia da substituição). Tampouco Deus planta uma segunda nova árvore ao lado da velha oliveira e então enxerta ramos a velha árvore na nova árvore (dispensacionalismo tradicional). Em vez disso, a mesma árvore atravessa a divisão do Antigo para o Novo Testamento. Aquilo que sobra depois que os ramos mortos são removidos é o verdadeiro Israel. Os crentes gentios são agora enxertados nessa velha árvore já existente (o verdadeiro Israel/a verdadeira Igreja). Há apenas uma boa oliveira, e a mesma boa oliveira atravessa a divisão pactual.
O que isso significa para o nosso entendimento da relação entre a igreja e Israel? Significa que, quando o verdadeiro Israel foi batizado pelo Espírito no dia de Pentecostes, o verdadeiro Israel se tornou a igreja do Novo Testamento. Portanto, há continuidade entre o verdadeiro Israel e a igreja. É por isso que as confissões reformadas podem falar que a igreja existe dede o princípio do mundo (por exemplo, Confissão Belga, art. 27). Contudo, há também descontinuidade entre a igreja e o Israel nacional, assim como havia descontinuidade entre o remanescente fiel e o Israel apóstata no Antigo Testamento.
Romanos 11 e o futuro de Israel
Então, o que isso significa para o Israel nacional, os ramos que foram arrancados do verdadeiro Israel por causa da incredulidade? Será que Deus terminou com esse povo enquanto uma entidade pactual? A fim de responder essa questão, devemos nos voltar ao argumento de Paulo em Romanos 9-11.
Em Romanos 1-8, Paulo negou que os judeus tivessem sua salvação garantida com base em seus distintos privilégios enquanto judeus. A fé era a chave, não a etnia ou qualquer tipo de obras. Paulo argumentou que todos os que creem em Jesus são filhos de Abraão. Ele também argumentou que nenhuma das promessas de Deus falharia. Tudo isso levantaria sérias questões na mente dos seus leitores. O que dizer de Israel? O que fazer com as promessas que Deus lhe fez, à luz de sua rejeição do Messias? Será que a incredulidade de Israel anulou as promessas de Deus? Será que Israel foi deserdado? Será que o plano de Deus revelado ao longo do Antigo Testamento foi arruinado ou descartado? Paulo responde essas questões em Romanos 9-11.
Paulo começa Romanos 9 com um lamento por Israel – seus “compatriotas, segundo a carne” (v. 3). Ele então relembra todos os privilégios que ainda pertencem a Israel – incluindo a adoção, as alianças e as promessas (vv. 4-5). Nos versículos 6-29, Paulo defende a proposição que estabelece no versículo 6a, isto é, que a promessa de Deus não falhou. Nos versículos 6.13, ele explica que a eleição corporativa de Israel nunca significou a salvação de cada descendente biológico de Abraão: “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” (v. 6b). Nos versículos 14-23, Paulo expande isso, explicando que a salvação nunca foi um direito de nascimento baseado na descendência biológica. Ela sempre foi um dom baseado na eleição soberana de Deus.
Em Romanos 9.30-10.21, Paulo descreve a virada ocorrida na história redentiva, a saber, que, enquanto Israel tropeçou sobre Jesus, os gentios estão agora afluindo para o reino. É importante observar que, em Romanos 10.1, Paulo escreve: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos”. Ele está falando sobre Israel. O próprio fato de Paulo ser capaz de continuar a orar pela salvação do Israel incrédulo indica que ele crê na possibilidade de salvação para os israelitas.
O que Paulo diz, então, levanta a grande pergunta, que ele agora apresenta: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum!” (11.1a). Esse é o tema básico do capítulo 11. Nos versículos 1-10, Paulo demonstra que Deus não rejeitou Israel ao distinguir entre o “remanescente” e os “endurecidos”. Desenvolvendo o que já havia dito em 9.6-13 e 9.27, Paulo indica que, assim como nos dias de Elias, também agora há um remanescente que crê (11.2-5). Em contraste com o remanescente, escolhido pela graça (v. 5), estão “os demais”, a nação de Israel como um todo, a qual foi “endurecida” (v. 7). Deus entorpeceu os sentidos espirituais de Israel (v. 8) e eles tropeçaram (vv. 9-10).
Paulo então pergunta: “Porventura, tropeçaram para que caíssem?” (11.11a). Qual a sua resposta? “De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes” (11.11b). Qual é o significado presente do tropeço de Israel? Paulo explica que isso aconteceu como um meio para trazer uma multidão de gentios para o reino. O endurecimento de Israel está servindo ao propósito de Deus. A transgressão deles serviu como ocasião para a outorga da salvação aos gentios. Paulo afirma: “Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seuabatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!” (v. 12, ênfase minha).
Nos versículos 11-12, Paulo menciona três eventos: a transgressão (ou “fracasso”) de Israel, a salvação dos gentios e a plena inclusão de Israel. O primeiro deles conduz ao segundo e o segundo conduz ao terceiro. A transgressão de Israel, em outras palavras, iniciou um processo que, em última instância, conduzirá de volta à restauração de Israel. Esse é o primeiro de cinco lugares nessa curta passagem no qual Paulo explica o propósito e o futuro de Israel em termos de três estágios. Douglas Moo apresenta um útil sumário:
  • vv. 11-12: “transgressão de Israel” – “salvação para os gentios” – “sua plenitude”
  • v. 15: “sua rejeição” – “reconciliação ao mundo” – “seu restabelecimento”
  • vv. 17-23: “ramos naturais quebrados” – “ramos de oliveira brava enxertados” – “ramos naturais” enxertados de volta
  • vv. 25-26: “endurecimento a Israel” – “plenitude dos gentios” – “todo o Israel será salvo”
  • vv. 30-31: desobediência de Israel – misericórdia aos gentios – misericórdia a Israel
A repetida ocorrência desse processo de “três estágios” reforça a ideia de Paulo aguarda uma futura restauração de Israel. A condição presente de Israel é descrita como de “fracasso” e “rejeição”. Paulo caracteriza a futura condição de Israel em termos de “plenitude” e “restabelecimento”. Israel não está simultaneamente na condição de “fracasso” e “plenitude” nem de “rejeição” e “restabelecimento”. A “plenitude” se seguirá ao “fracasso”. O “restabelecimento” se seguirá à “rejeição”.
Paulo antecipa um problema em potencial nos versículos 13-24. Os crentes gentios, por haverem aprendido que eles eram agora o povo de Deus, poderiam facilmente se confundir e achar que isso era motivo para se vangloriarem contra os judeus. Nesses versículos, Paulo os adverte contra tal arrogância. Em 11.16-24, Paulo explica o desenvolvimento da história redentiva e o lugar de Israel nele por meio da analogia da oliveira que discutimos acima. Aqui, novamente, Paulo aponta para três estágios na história redentiva: “ramos naturais quebrados” – “ramos da oliveira brava enxertados” – “ramos naturais” enxertados de volta.
O ensino de Paulo nos versículos 25-27 tem estado no centro do debate a respeito da correta interpretação do capítulo 11. Paulo escreve no versículo 25: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios”. Aqui Paulo ainda está falando diretamente aos gentios (ver v. 13). Ele deseja que eles compreendam um “mistério”. Nesse contexto, o mistério envolve a inversão das expectativas judaicas quanto à sequência dos eventos do final dos tempos. O “mistério” é que a restauração de Israel se segue à salvação dos gentios.
No versículo 26, Paulo continua a sentença iniciada no versículo 25: “E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades”. O principal debate aqui diz respeito ao significado de “todo o Israel”. Charles Cranfield lista as quatro principais visões que têm sido propostas: (1) todos os eleitos, tanto judeus como gentios; (2) todos os eleitos da nação de Israel; (3) toda a nação de Israel, incluindo cada membro em particular; e (4) a nação de Israel como um todo, mas não necessariamente incluindo cada membro em particular. Uma vez que Paulo repetidamente rejeita a salvação de cada indivíduo israelita, nós podemos desconsiderar a opção (3).
João Calvino entendia “todo o Israel” no versículo 26 com o significado de todos os eleitos, tanto judeus como gentios. Paulo de fato usa essa linguagem em outros lugares de seus escritos. O problema em entender “todo o Israel” em 11.26 nesse sentido é o contexto. Ao longo dos versículos 11-25, Paulo consistentemente distinguiu judeus e gentios. Nós também precisamos nos lembrar de que a preocupação de Paulo nesses capítulos é com os seus compatriotas segundo a carne (9.1-5). A sua oração nesse contexto é pela salvação do Israel descrente (10.1). Em Romanos 11.26, Paulo está revelando que a oração de 10.1 será respondida uma vez que a plenitude dos gentios haja entrado.
Outros teólogos reformados, tais como O. Palmer Robertson e Herman Ridderbos, sustentaram que “todo o Israel” se refere a todos os eleitos da nação de Israel no decorrer da presente era. Assim como a visão que compreende “todo o Israel” como a igreja, há verdade nessa interpretação. Os judeus que estão sendo salvos na presente era não são, em nada, diferentes dos judeus que serão salvos no futuro. O problema dessa interpretação, como da anterior, é que ela conflita com o contexto imediato. Como John Murray observa, “apesar de ser verdade que todos os eleitos de Israel, o verdadeiro Israel, serão salvos, esta é uma verdade tão necessária e óbvia, que asseverar tal coisa aqui não teria qualquer relevância particular ao interesse central do apóstolo nesta seção da carta”.[1] Paulo não está angustiado com a salvação do remanescente. Eles já estão salvos. Ele está angustiado com o Israel descrente. É pela salvação desse “Israel” que ele ora (10.1) e é esse Israel o qual ele diz que será salvo no versículo 26.
A interpretação de “todo o Israel” que melhor encaixa no contexto imediato é aquela que compreende “todo o Israel” como a nação de Israel como um todo, mas sem necessariamente incluir cada membro individual do Israel étnico. Paulo consistentemente contrasta os gentios e Israel ao longo desse capítulo e continua a fazê-lo na primeira metade da sentença que estamos examinando (v. 25). Não há razão contextual para assumirmos que Paulo muda o sentido do termo Israel, aqui, no meio da frase. O “Israel” que será salvo (v. 26) é o “Israel” que foi em parte endurecido (v. 25). Esse Israel parcialmente endurecido é distinto dos gentios (v. 25) e é, também, distinto do atual remanescente de crentes judeus, os quais não foram endurecidos (v. 7).
Conclusão
A relação entre Israel e a Igreja no Novo Testamento não é sempre fácil de discernir, mas pode ser compreendida se nos lembrarmos das diferenças entre o Israel nacional e o verdadeiro Israel tanto no Antigo como no Novo Testamentos, bem como se tivermos em mente o que Paulo ensina em Romanos 11. O atual endurecimento de Israel tem um propósito no plano de Deus, mas esse endurecimento não é permanente. A futura restauração da nação de Israel envolverá o seu reenxertar na oliveira verdadeira, o povo único de Deus. A restauração de Israel significará que eles se tornarão parte do “verdadeiro Israel” pela fé em Jesus Cristo, o Messias.
Notas:
[1] N.T.: John Murray, Romanos: comentário bíblico Fiel (São José dos Campos: Fiel, 2003), p. 460.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel
Revisão: Vinícius Musselman Pimentel

Romanos 11 e o futuro de Israel


Então, o que isso significa para o Israel nacional, os ramos que foram arrancados do verdadeiro Israel por causa da incredulidade? Será que Deus terminou com esse povo enquanto uma entidade pactual? A fim de responder essa questão, devemos nos voltar ao argumento de Paulo em Romanos 9-11.
Em Romanos 1-8, Paulo negou que os judeus tivessem sua salvação garantida com base em seus distintos privilégios enquanto judeus. A fé era a chave, não a etnia ou qualquer tipo de obras. Paulo argumentou que todos os que creem em Jesus são filhos de Abraão. Ele também argumentou que nenhuma das promessas de Deus falharia. Tudo isso levantaria sérias questões na mente dos seus leitores. O que dizer de Israel? O que fazer com as promessas que Deus lhe fez, à luz de sua rejeição do Messias? Será que a incredulidade de Israel anulou as promessas de Deus? Será que Israel foi deserdado? Será que o plano de Deus revelado ao longo do Antigo Testamento foi arruinado ou descartado? Paulo responde essas questões em Romanos 9-11.
Paulo começa Romanos 9 com um lamento por Israel – seus “compatriotas, segundo a carne” (v. 3). Ele então relembra todos os privilégios que ainda pertencem a Israel – incluindo a adoção, as alianças e as promessas (vv. 4-5). Nos versículos 6-29, Paulo defende a proposição que estabelece no versículo 6a, isto é, que a promessa de Deus não falhou. Nos versículos 6.13, ele explica que a eleição corporativa de Israel nunca significou a salvação de cada descendente biológico de Abraão: “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” (v. 6b). Nos versículos 14-23, Paulo expande isso, explicando que a salvação nunca foi um direito de nascimento baseado na descendência biológica. Ela sempre foi um dom baseado na eleição soberana de Deus.
Em Romanos 9.30-10.21, Paulo descreve a virada ocorrida na história redentiva, a saber, que, enquanto Israel tropeçou sobre Jesus, os gentios estão agora afluindo para o reino. É importante observar que, em Romanos 10.1, Paulo escreve: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos”. Ele está falando sobre Israel. O próprio fato de Paulo ser capaz de continuar a orar pela salvação do Israel incrédulo indica que ele crê na possibilidade de salvação para os israelitas.
O que Paulo diz, então, levanta a grande pergunta, que ele agora apresenta: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum!” (11.1a). Esse é o tema básico do capítulo 11. Nos versículos 1-10, Paulo demonstra que Deus não rejeitou Israel ao distinguir entre o “remanescente” e os “endurecidos”. Desenvolvendo o que já havia dito em 9.6-13 e 9.27, Paulo indica que, assim como nos dias de Elias, também agora há um remanescente que crê (11.2-5). Em contraste com o remanescente, escolhido pela graça (v. 5), estão “os demais”, a nação de Israel como um todo, a qual foi “endurecida” (v. 7). Deus entorpeceu os sentidos espirituais de Israel (v. 8) e eles tropeçaram (vv. 9-10).
Paulo então pergunta: “Porventura, tropeçaram para que caíssem?” (11.11a). Qual a sua resposta? “De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes” (11.11b). Qual é o significado presente do tropeço de Israel? Paulo explica que isso aconteceu como um meio para trazer uma multidão de gentios para o reino. O endurecimento de Israel está servindo ao propósito de Deus. A transgressão deles serviu como ocasião para a outorga da salvação aos gentios. Paulo afirma: “Ora, se a transgressãodeles redundou em riqueza para o mundo, e o seuabatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!” (v. 12, ênfase minha).
Nos versículos 11-12, Paulo menciona três eventos: a transgressão (ou “fracasso”) de Israel, a salvação dos gentios e a plena inclusão de Israel. O primeiro deles conduz ao segundo e o segundo conduz ao terceiro. A transgressão de Israel, em outras palavras, iniciou um processo que, em última instância, conduzirá de volta à restauração de Israel. Esse é o primeiro de cinco lugares nessa curta passagem no qual Paulo explica o propósito e o futuro de Israel em termos de três estágios. Douglas Moo apresenta um útil sumário:
  • vv. 11-12: “transgressão de Israel” – “salvação para os gentios” – “sua plenitude”
  • v. 15: “sua rejeição” – “reconciliação ao mundo” – “seu restabelecimento”
  • vv. 17-23: “ramos naturais quebrados” – “ramos de oliveira brava enxertados” – “ramos naturais” enxertados de volta
  • vv. 25-26: “endurecimento a Israel” – “plenitude dos gentios” – “todo o Israel será salvo”
  • vv. 30-31: desobediência de Israel – misericórdia aos gentios – misericórdia a Israel
A repetida ocorrência desse processo de “três estágios” reforça a ideia de Paulo aguarda uma futura restauração de Israel. A condição presente de Israel é descrita como de “fracasso” e “rejeição”. Paulo caracteriza a futura condição de Israel em termos de “plenitude” e “restabelecimento”. Israel não está simultaneamente na condição de “fracasso” e “plenitude” nem de “rejeição” e “restabelecimento”. A “plenitude” se seguirá ao “fracasso”. O “restabelecimento” se seguirá à “rejeição”.
Paulo antecipa um problema em potencial nos versículos 13-24. Os crentes gentios, por haverem aprendido que eles eram agora o povo de Deus, poderiam facilmente se confundir e achar que isso era motivo para se vangloriarem contra os judeus. Nesses versículos, Paulo os adverte contra tal arrogância. Em 11.16-24, Paulo explica o desenvolvimento da história redentiva e o lugar de Israel nele por meio da analogia da oliveira que discutimos acima. Aqui, novamente, Paulo aponta para três estágios na história redentiva: “ramos naturais quebrados” – “ramos da oliveira brava enxertados” – “ramos naturais” enxertados de volta.
O ensino de Paulo nos versículos 25-27 tem estado no centro do debate a respeito da correta interpretação do capítulo 11. Paulo escreve no versículo 25: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios”. Aqui Paulo ainda está falando diretamente aos gentios (ver v. 13). Ele deseja que eles compreendam um “mistério”. Nesse contexto, o mistério envolve a inversão das expectativas judaicas quanto à sequência dos eventos do final dos tempos. O “mistério” é que a restauração de Israel se segue à salvação dos gentios.
No versículo 26, Paulo continua a sentença iniciada no versículo 25: “E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades”. O principal debate aqui diz respeito ao significado de “todo o Israel”. Charles Cranfield lista as quatro principais visões que têm sido propostas: (1) todos os eleitos, tanto judeus como gentios; (2) todos os eleitos da nação de Israel; (3) toda a nação de Israel, incluindo cada membro em particular; e (4) a nação de Israel como um todo, mas não necessariamente incluindo cada membro em particular. Uma vez que Paulo repetidamente rejeita a salvação de cada indivíduo israelita, nós podemos desconsiderar a opção (3).
João Calvino entendia “todo o Israel” no versículo 26 com o significado de todos os eleitos, tanto judeus como gentios. Paulo de fato usa essa linguagem em outros lugares de seus escritos. O problema em entender “todo o Israel” em 11.26 nesse sentido é o contexto. Ao longo dos versículos 11-25, Paulo consistentemente distinguiu judeus e gentios. Nós também precisamos nos lembrar de que a preocupação de Paulo nesses capítulos é com os seus compatriotas segundo a carne (9.1-5). A sua oração nesse contexto é pela salvação do Israel descrente (10.1). Em Romanos 11.26, Paulo está revelando que a oração de 10.1 será respondida uma vez que a plenitude dos gentios haja entrado.
Outros teólogos reformados, tais como O. Palmer Robertson e Herman Ridderbos, sustentaram que “todo o Israel” se refere a todos os eleitos da nação de Israel no decorrer da presente era. Assim como a visão que compreende “todo o Israel” como a igreja, há verdade nessa interpretação. Os judeus que estão sendo salvos na presente era não são, em nada, diferentes dos judeus que serão salvos no futuro. O problema dessa interpretação, como da anterior, é que ela conflita com o contexto imediato. Como John Murray observa, “apesar de ser verdade que todos os eleitos de Israel, o verdadeiro Israel, serão salvos, esta é uma verdade tão necessária e óbvia, que asseverar tal coisa aqui não teria qualquer relevância particular ao interesse central do apóstolo nesta seção da carta”.[1] Paulo não está angustiado com a salvação do remanescente. Eles já estão salvos. Ele está angustiado com o Israel descrente. É pela salvação desse “Israel” que ele ora (10.1) e é esse Israel o qual ele diz que será salvo no versículo 26.
A interpretação de “todo o Israel” que melhor encaixa no contexto imediato é aquela que compreende “todo o Israel” como a nação de Israel como um todo, mas sem necessariamente incluir cada membro individual do Israel étnico. Paulo consistentemente contrasta os gentios e Israel ao longo desse capítulo e continua a fazê-lo na primeira metade da sentença que estamos examinando (v. 25). Não há razão contextual para assumirmos que Paulo muda o sentido do termo Israel, aqui, no meio da frase. O “Israel” que será salvo (v. 26) é o “Israel” que foi em parte endurecido (v. 25). Esse Israel parcialmente endurecido é distinto dos gentios (v. 25) e é, também, distinto do atual remanescente de crentes judeus, os quais não foram endurecidos (v. 7).

A Tentação


Porque eu continuo tendo estes pensamentos?

Uma força destrutiva e tenaz trabalha na vida de cada crente. A tentação é o efeito contínuo para nos levar aos velhos hábitos da nossa vida. O objetivo da tentação é sempre o mesmo, nos manter longe da nossa caminhada com o Senhor. A tentação em si não é fatal. Mas ceder a ela pode ter consequências profundas e duradouras. Nossa melhor estratégia é a detectar a tempo e corrigir as ações com valentia.
Os cristãos não são imunes a pensamentos e comportamentos maus. Na verdade, por sermos de muito valor para o Senhor, podemos nos tornar ainda maiores alvos do que os não-crentes. O nosso adversário é astuto e encontra todos os tipos de maneiras de nos seduzir. O Apóstolo João pediu que cuidássemos de nos proteger em três áreas: "... a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (1 João 2:16).
  • Os maus desejos do corpo pode levar a autoindulgência, obsessão com a aparência física ou pensamentos sexuais impuros.
  • A cobiça dos olhos refere-se ao que anseiam ilicitamente. Cuidado com o que você deixa seus olhos verem!
  • A arrogância da vida se manifesta em autopromoção, a ambição egoísta e progresso à custa dos outros.
Não tente lutar contra a tentação com sua própria força. Na próxima vez que você for tentado, clame por ajuda do Senhor, pois "Ele é capaz de socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). A cada vitória você ganha mais força. Deus é fiel e providenciará um caminho de escape (ver 1 Coríntios 10:13).

Versículo chave

"O Senhor sabe livrar os piedosos da tentação"
2 Pedro 2:9

MATERIASDETEOLOGIA.COM: A ÉTICA CALVINISTA

MATERIASDETEOLOGIA.COM: A ÉTICA CALVINISTA: A ÉTICA CALVINISTA   Por Gordon Clark A ética calvinista é baseada na revelação. A distinção entre certo e errado não se resolve por ...

Confiando o Futuro a Deus

O meu futuro está seguro em Suas mãos?

Quando Wendy e eu estávamos começando nossa família, passávamos longas horas falando sobre o tipo de mundo que nossos filhos iriam encontrar. Embora ainda nos perguntássemos, estamos confiantes nisto: O futuro esta seguramente nas mãos de Deus. Podemos confiar Nele, não importa o que aconteça.
A perspectiva histórica é um cenário importante para confiar em Deus. A Bíblia descreve a história como tendo um princípio e um fim. É linear, não circular, tal como algumas religiões sustentam, e é definida por três marcadores principais:
  • • A criação. A frase de abertura da Bíblia: "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gênesis 1:1). Jesus estava presente: "Ele estava no princípio com Deus" (João 1:2).
  • • A Salvação e Restauração. O nascimento, a morte e a ressurreição de Jesus cumpriram o plano de Deus para o nosso relacionamento restaurado com Deus. Isso se tornou o ponto de partida de toda a história.
  • • A consumação. A Bíblia descreve um final "resumido", quando Deus vai"reunir todas as coisas em Cristo, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra " (Efésios 1:10).
Nós estamos agora neste período seguindo para a consumação. Cada pessoa, incluindo você, cada evento; têm um propósito, seja um nascimento, uma morte, uma descoberta científica ou mesmo uma terrível tempestade. Não é hora de ser passivo, mas estar atento, empenhado e totalmente confiante em Deus em todas as coisas, enquanto Ele escreve o glorioso capítulo final (veja Mateus 24:42).

Versículo chave

“Eu sou o Alfa e o Omega, o Principio e o Fim"
Apocalipse 21:6

Três equívocos dos muçulmanos sobre os cristãos

A história do islã e do cristianismo não é nada amigável. Muitas pessoas de ambas as religiões veem as outras com suspeitas (na melhor das hipóteses) ou com medo e ódio (na pior). Tal suspeita existiu desde o primeiro dia, e séculos de violência só serviram para aumentá-la. Tragicamente, a fronteira entre o cristianismo e o islã sempre foi muito sangrenta.
Um passado incerto, é claro, produz um presente incerto. Mas não é apenas a nossa história que transforma a fronteira entre cristãos e muçulmanos em uma perigosa falha sísmica. Muito também repousa em equívocos causados por desinformação. Existem, é claro, diferenças teológicas substanciais entre as duas religiões, e essas diferenças podem levar a uma colisão legítima. Mas o diálogo não pode avançar a menos que afastemos alguns mitos sutis. Eu aprendi isso da maneira mais difícil, através de dezenas de conversas constrangedoras e, às vezes, dolorosas com muçulmanos no sudeste da Ásia. Você pode fazer o que eu nunca pude — aprender com os meus erros sem chegar a cometê-los.
Muitos obstáculos se colocam diante dos muçulmanos que vêm à fé em Jesus — confusão teológica e o custo da conversão são dois dos mais intimidadores. E, é claro, a razão mais comum para os muçulmanos não virem a Cristo é porque a maioria simplesmente nunca ouviu o evangelho.
Dito isso, há um conjunto de equívocos que a maioria dos muçulmanos têm a respeito dos cristãos que evita que eles sequer considerem o evangelho. No próximo artigo olharemos o outro lado da moeda: equívocos cristãos sobre muçulmanos. Mas aqui estão três dos maiores equívocos que os muçulmanos têm com relação aos cristãos:

1. Os cristãos adoram três deuses

Essa me pegou de surpresa. Eu sabia que a doutrina da Trindade era difícil para muçulmanos (assim como o é para cristãos). Mas eu nunca havia percebido por completo o quão erroneamente os muçulmanos a entendem, e o quão ofensiva ela é para eles.
Muitos muçulmanos me perguntaram como eu podia acreditar que Deus fez sexo com a Virgem Maria para conceber Jesus. “Cristãos são blasfemos”, me diziam, “pois eles adoram três deuses: deus pai, deus filho, e deus mãe”. Essa era nova para mim, é claro, então eu perguntei onde eles haviam aprendido isso. Eles me diziam que aprenderam do imã local, o líder religioso islâmico.
Obviamente, cristãos acham essa representação da Trindade tão ofensiva quanto os muçulmanos, e esse é um bom ponto de início. A ideia de Jesus como resultado da cópula entre Deus e Maria é blasfema, e devemos nos sentir livres para expressar a nossa repugnância e ultraje contra a “trindade” assim erroneamente descrita. O monoteísmo é central ao cristianismo, assim como o é para o islã. Assim, os cristãos podem concordar sinceramente com os muçulmanos que só há um Deus digno de adoração. Nossa concepção dele é dramaticamente diferente, mas a ofensa aqui, normalmente, é mal orientada.

2. O cristianismo é moralmente corrupto

A MTV era uma sensação na parte do mundo em que eu vivi. Videoclipes ocidentais sempre mostravam estrelas do rap ou mulheres seminuas usando crucifixos. Meus amigos muçulmanos presumiam, naturalmente, que aqueles eram cristãos, e que aquele comportamento era típico dos cristãos.
Certa vez fui até questionado por uma das minhas amigas, uma universitária muçulmana, se eu podia organizar uma festa de aniversário “cristã” para ela. Quando perguntei o que ela queria dizer, ela respondeu que queria uma festa com muita bebida e dança picante, assim como ela tinha visto na televisão. Equívocos como o dela, infelizmente, são a regra, e não a exceção.
Muitos muçulmanos sequer consideram o evangelho, pois consideram (corretamente) que tal comportamento é ofensivo a Deus. Contudo, você pode usar isso para a nossa vantagem. Quando os muçulmanos descobrirem que você não é daquele jeito, eles vão querer saber o que o torna diferente. Essa é a sua oportunidade para explicar a eles do que se trata uma fé viva em Cristo.

3. “O ocidente” e “a igreja” são sinônimos

“Separação entre igreja e Estado” é parte do fundamento cultural dos ocidentais. Muçulmanos, contudo, não entendem tal distinção. O islã é, em sua própria natureza, uma entidade política, repleta de inúmeros códigos sociais. Não existe conceito paralelo no islã, como a “separação entre a mesquita e o Estado”. Assim, quando os muçulmanos olham para as nações ocidentais, como o Estados Unidos, a Alemanha, a França ou o Reino Unido, eles veem “países cristãos”. Eles presumem que nossos presidentes são os líderes cristãos, e nossas políticas são reflexo da política da igreja. O que o governo faz, a Igreja faz. Por exemplo, certa vez me perguntaram: “Por que ‘a Igreja’ bombardeou o Iraque?”
Para atrair os muçulmanos ao evangelho, você deve delinear essas duas entidades, e você provavelmente terá que, em muitas situações, colocar o seu patriotismo de lado. Se você quer ser um defensor de políticas norte-americanas, você provavelmente não ganhará ouvidos para o evangelho. Há um lugar para a discussão de ambos, mas só temos espaço suficiente para representar um certo número de questões e, para mim, como representante da igreja, simplesmente não vale a pena sacrificar uma plataforma para o evangelho em nome de defender decisões políticas norte-americanas. Recentemente um muçulmano turco me disse que “todos os problemas do mundo são causados pelo Estados Unidos”. Eu concordo com ele? Não. Mas é ali que eu firmarei a minha base? Não. Por amor do evangelho, nosso patriotismo deve morrer quando servimos em países muçulmanos.
Como sempre dizemos na nossa igreja, o evangelho é ofensivo. Nada mais deve ser. Visto que grande parte da nossa mensagem repele os muçulmanos, precisamos nos equipar para desmascarar as falsas ofensas do cristianismo. Só então a ofensa que dá vida, a cruz, pode brilhar como deveria.
Quando o ocidental comum ouve “muçulmano”, várias imagens vêm à mente — principalmente imagens negativas. Mas a maioria dos muçulmanos ficariam tão horrorizados como nós com o que presumimos a respeito deles. No meu próximo post, eu discutirei três dos mais comuns equívocos que ocidentais têm a respeito dos muçulmanos.

evangelho_para_muculmanos_ampO Evangelho para Muçulmanos

Como pregar o evangelho a um muçulmano?
O islamismo é uma religião que cresce em escala global. Para auxiliar o cristão a anunciar as boas novas de Jesus Cristo, o livro “O Evangelho para Muçulmanos” afirma o poder transformador do evangelho, encoraja o leitor na tarefa evangelística e o equipa com os meio necessário para comunicar o caminho de Cristo com clareza, ousadia e sabedoria.
Thabiti Anyabwile, sendo alguém que se converteu do islamismo ao cristianismo, é qualificado para ajuda-lo a compartilhar a mensagem do evangelho de Jesus Cristo a seus amigos e conhecidos muçulmanos.